ONU confirma 6.114 civis mortos e 9.132 feridos na guerra na Ucrânia

A ONU acredita que os dados sobre as vítimas civis estão, contudo, muito aquém dos números reais.

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© JUAN BARRETO/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto
04/10/2022 16:18 ‧ 04/10/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) confirmou, na segunda-feira, que a invasão russa da Ucrânia já provocou, pelo menos, 14.248 baixas civis: 6.114 mortos e 9.132 feridos. 

Segundo a ONU, com dados atualizados até 2 de outubro, das 6.114 vítimas mortais, 2.380 são homens, 1.633 mulheres, 162 menores do sexo feminino e 193 do masculino. Há ainda 1.711 adultos cujo sexo ainda é desconhecido.

No que diz respeito aos 9.132 feridos, 1.912 são homens, 1.382 mulheres, 196 menores do sexo feminino, 268 do masculino e há 5.148 adultos cujo sexo ainda não foi possível identificar.

Nas regiões separatistas de Donetsk e Lugansk, contabilizam-se 8.527 baixas (3.644 mortos e 4.883 feridos), sendo que em território controlado pela Ucrânia registam-se 6.768 baixas (3.254 mortos e 3.514 feridos).

Já em território controlado pelas tropas russas, contam-se 1.759 baixas (390 mortos e 1.369 feridos).

"A maioria das baixas civis registadas foi causada pela utilização de armas explosivas de vasta área de impacto, incluindo bombardeamentos de artilharia pesada e sistemas de lançamento de mísseis, e ataques aéreos e de mísseis", refere o ACNUDH.

A ONU acredita que os dados sobre as vítimas civis estão, contudo, muito aquém dos números reais, sobretudo nos territórios onde os ataques intensos não permitem recolher e confirmar a informação, nomeadamente em Mariupol, Izium, Lysychansk, Popasna e Sievierodonetsk, “onde há alegações de numerosas baixas civis”.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

Leia Também: Putin altera chefias militares perante avanços de Kyiv, revela relatório

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