UE pede que Israel continue a evitar que Rússia contorne sanções
A União Europeia (UE) saudou hoje o compromisso de Israel para evitar que a Rússia contorne as sanções europeias, apelando a mais "trabalho em conjunto" nesta matéria, na primeira reunião em 10 anos entre Bruxelas e Jerusalém.
© Reuters
Mundo Ucrânia
"A UE congratula-se com o compromisso de Israel de evitar a evasão das sanções através do seu território e continuará a trabalhar em conjunto com Israel sobre esta questão", indica a diplomacia comunitária, numa posição divulgada no final daquela que foi a 12ª reunião do Conselho de Associação UE-Israel, que teve lugar em Bruxelas 10 anos após a 11ª reunião.
A União Europeia reitera ainda "a sua condenação, nos termos mais veementes possíveis, da agressão militar não provocada e injustificada da Rússia contra a Ucrânia, que viola grosseiramente o direito internacional e mina a segurança e estabilidade europeias e globais, e congratula-se com o voto de Israel na Assembleia Geral das Nações Unidas sobre as resoluções relevantes".
Recordando que o bloco comunitário "respondeu de forma unida e resoluta, adotando sanções, responsabilizando a Rússia e apoiando a Ucrânia com uma ajuda humanitária, financeira e militar sem precedentes", a UE também "saúda a assistência de Israel à Ucrânia e aos seus cidadãos, incluindo o fornecimento de equipamento militar de defesa e de ajuda humanitária".
Nesta posição, a União Europeia realça ainda o "grande significado às suas estreitas relações com o Estado de Israel e reitera a importância de continuar a desenvolver a nossa ampla parceria bilateral através de um diálogo político abrangente e de cooperação, a fim de libertar todo o potencial das relações UE-Israel".
"A UE acredita que o reatamento do Conselho de Associação abrirá o caminho para o reatamento de outras reuniões que são essenciais para o desenvolvimento de uma relação frutuosa e abrangente, nomeadamente o Comité de Associação, bem como o Diálogo Político UE-Israel e os grupos de trabalho informais sobre direitos humanos e organizações internacionais, que se realizaram pela última vez em 2016", conclui Bruxelas.
Nesta reunião, a delegação da UE foi chefiada pelo Alto Representante para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, enquanto a delegação israelita foi liderada pelo ministro da Inteligência de Israel, Elazar Stern.
Criado para discutir as relações bilaterais UE-Israel, o Conselho de Associação deste ano aconteceu numa altura de agressão militar da Rússia contra a Ucrânia, de crise energética global e de crescente insegurança alimentar, pelo que o debate centrou-se em questões como o comércio, alterações climáticas, energia, ciência e tecnologia, cultura, respeito pelos direitos humanos e princípios democráticos, liberdade religiosa, bem como a luta contra o antissemitismo.
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