Oficial de alistamento suspenso após engano na mobilização de russos
Sem especificar que erros levaram à suspensão, o governador mencionou erros no processo de recrutamento que não podiam continuar.
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Mundo Guerra na Ucrânia
Um oficial de alistamento foi suspenso após cerca de 300 russos terem sido mobilizados por engano para a guerra na Ucrânia. A informação é avançada pelo governador de Khabarovsk, Mikhail Degtyaryov.
Numa declaração feita no Twitter, o governador russo diz que o "comissário militar da região de Khabarovsk, Yuri Laiko, foi suspenso" e que isso "não terá impacto no cumprimento das tarefas [mobilização] que o presidente nos estabeleceu".
Sem especificar que erros levaram à suspensão, o governador mencionou falhas no processo de recrutamento que não podiam continuar.
"Dos vários milhares de nossos compatriotas que receberam uma intimação e chegaram aos escritórios de alistamento militar nos últimos 10 dias, cerca de metade foi mandado de volta para casa por não atender aos critérios de seleção", explicou sublinhando que a mobilização só é válida mediante o cumprimento dos critérios aprovados pelo Ministério da Defesa e pelo presidente russo.
"Qualquer abuso deve ser interrompido", concluiu.
Esta segunda-feira foi noticiado que cerca de 300 moradores da república russa de Yakutia, convocados por engano durante a mobilização parcial, já regressaram a casa.
A notícia é avançada pela agência de notícias russa TASS que indicou que o anúncio foi feito pelo autarca de Yakutia, Nikolay Bugaev.
Recorde-se que, na semana passada, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou o envio para casa de todos os homens convocados por engano. "Há que estudar caso a caso. Se um erro foi cometido, tem de ser corrigido e enviar para casa aqueles mobilizados por engano", disse Putin durante uma reunião do Conselho de Segurança russo.
O chefe de Estado russo aludiu ainda à mobilização dos cidadãos isentos, como é o caso dos pais de famílias numerosas, maiores de 65 anos ou doentes crónicos.
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