Oficial de alistamento suspenso após engano na mobilização de russos

Sem especificar que erros levaram à suspensão, o governador mencionou erros no processo de recrutamento que não podiam continuar. 

RUSSIA-POLITICS

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Notícias ao Minuto
03/10/2022 15:30 ‧ 03/10/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

Um oficial de alistamento foi suspenso após cerca de 300 russos terem sido mobilizados por engano para a guerra na Ucrânia. A informação é avançada pelo governador de Khabarovsk, Mikhail Degtyaryov. 

Numa declaração feita no Twitter, o governador russo diz que o "comissário militar da região de Khabarovsk, Yuri Laiko, foi suspenso" e que isso "não terá impacto no cumprimento das tarefas [mobilização] que o presidente nos estabeleceu".

Sem especificar que erros levaram à suspensão, o governador mencionou falhas no processo de recrutamento que não podiam continuar. 

"Dos vários milhares de nossos compatriotas que receberam uma intimação e chegaram aos escritórios de alistamento militar nos últimos 10 dias, cerca de metade foi mandado de volta para casa por não atender aos critérios de seleção", explicou sublinhando que a mobilização só é válida mediante o cumprimento dos critérios aprovados pelo Ministério da Defesa e pelo presidente russo.

"Qualquer abuso deve ser interrompido", concluiu. 

Esta segunda-feira foi noticiado que cerca de 300 moradores da república russa de Yakutia, convocados por engano durante a mobilização parcial, já regressaram a casa.

A notícia é avançada pela agência de notícias russa TASS que indicou que o anúncio foi feito pelo autarca de Yakutia, Nikolay Bugaev.

Recorde-se que, na semana passada, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou o envio para casa de todos os homens convocados por engano. "Há que estudar caso a caso. Se um erro foi cometido, tem de ser corrigido e enviar para casa aqueles mobilizados por engano", disse Putin durante uma reunião do Conselho de Segurança russo.

O chefe de Estado russo aludiu ainda à mobilização dos cidadãos isentos, como é o caso dos pais de famílias numerosas, maiores de 65 anos ou doentes crónicos. 

Leia Também: Líder checheno anuncia que vai enviar os filhos menores para a guerra

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