Líder checheno anuncia que vai enviar os filhos menores para a guerra
"Serem menores não deve interferir na formação dos defensores de nossa Pátria", defendeu Ramzan Kadyrov.
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Mundo Guerra na Ucrânia
Ramzan Kadyrov, líder checheno e aliado de Vladimir Putin, anunciou, através da rede social Telegram, que vai enviar os filhos menores Akhmat, Eli e Adam de 16, 15 e 14 anos para a guerra na Ucrânia.
"Serem menores não deve interferir na formação dos defensores da nossa Pátria", começou por apontar Kadyrov acrescentando que o treino militar dos filhos "começou há muito tempo, quase desde tenra idade".
"Chegou a hora de se mostrarem numa batalha real, e eu acolho apenas o desejo deles. Em breve irão para a linha de frente e estarão nas seções mais difíceis da linha de contato", acrescentou.
De referir que Kadyrov e as suas milícias, conhecidas como os "kadyrovtsy", foram acusados de vários abusos na Chechénia e os seus soldados têm tido um papel relevante na invasão russa da Ucrânia.
O líder checheno tem 14 filhos, segundo a informação disponível na sua página oficial na Internet, mas os 'media' russos suspeitam que ele possa ter mais.
"Sempre pensei que a principal missão de um pai é ensinar piedade aos filhos e ensiná-los a defender a família, o seu povo e o seu país. Quem quer a paz, prepara-se para a guerra!", escreveu Kadyrov na mensagem.
Recorde-se que Vladimir Putin anunciou no passado dia 21 de setembro a mobilização parcial de 300 mil reservistas, uma decisão vista no exterior como sinal de fraqueza e de que as coisas não estão a decorrer como esperado para o Kremlin.
Como consequência da mobilização, milhares de russos decidiram abandonar o país para evitar serem convocados.
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