"Vamos invadir Portugal". Candidato ao Amazonas arrepende-se após ameaça
'Proposta' de invasão estendia-se ainda a França e Holanda. Após declarações, Israel recuou e disse que, afinal, não ia "invadir Portugal".
Mundo Israel Tuyuka
A ameaça do candidato do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) ao governo do Amazonas, Israel Tuyuka, começou por se tornar viral nas redes sociais e... não visava apenas Portugal.
O médico originário da etnia Tuyuka, um povo indígena, referiu, no dia 29 de setembro, num debate ocorrido na afiliada local do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) que o Brasil iria invadir Portugal, França e Holanda.
“Se os portugueses invadiram o Brasil e a Amazónia, nós vamos invadir Portugal para buscar recursos”, disse o candidato.
Israel foi mais longe e ameaçou ainda França e Holanda: “Nós vamos invadir França, Holanda, por que você vieram até aqui e levaram nossas coisas. Europeus: vou pegar vocês, hein”.
Candidato Israel Tuyuka, muito puto, disse que vai invadir Portugal. pic.twitter.com/HW9jaTTMFO
— Mário Adolfo Filho (@marioadolfo) September 29, 2022
Gesticulando e apontando o dedo para as câmaras, o médico não se coibiu de proferir as referidas ameaças acusando os europeus de roubo.
No entanto, pouco mais de 24 horas após as declarações, Israel recuou e, afinal, não queria invadir estes países. Num tweet feito durante esta madrugada, o candidato do PSOL diz que não vai “invadir Portugal, França e Holanda para fazer guerra não".
"Invadir significa que irei a esses países para pedir ajuda financeira, caso o Brasil não tenha. Para que nos ajudem a investir na UEA [Universidade do Estado do Amazonas] e na construção de Centro Universitários Indígenas no Amazonas", escreveu.
Não vou invadir Portugal, França e Holanda para fazer guerra não. Invadir significa que irei a esses países para pedir ajuda financeira, caso o Brasil não tenha. Para que nos ajudem a investir na UEA e na construção de Centro Universitários Indígenas no Amazonas.
— Israel Tuyuka (indígena e médico) (@IsraelTuyuka50) October 1, 2022
Apesar do desmentido, certo é que as declarações geraram polémica nas redes sociais.
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