Jamie Lee Henry, uma médica norte-americana do Exército (o primeiro membro da Armada ativo a afirmar-se abertamente como transexual) e a sua mulher, Anna Gabrielian, médica civil, foram acusadas de estarem a espiar a favor da Rússia. Ambas são indiciadas de planearem partilhar informação confidencial sobre pacientes que se encontravam num hospital militar.
De acordo com a BBC, o casal confessou a um agente do FBI - que estava a trabalhar infiltrado - que era movido por um "patriotismo pela Rússia".
Foram acusados de "conspiração", com os procuradores a indicarem que Jamie e Anna pretendiam ajudar o governo russo a "terem informações acerca das condições médicas de pacientes relacionados com o governo e o exército norte-americanos".
Além de querer partilhar com a Rússia dados do Hospital Johns Hopkins, onde trabalhava, em Baltimore, Anna Gabrielian teria oferecido também ajuda à embaixada russa em Washington, já depois de a guerra na Ucrânia se ter iniciado.
Ainda de acordo com a BBC, a mulher foi interpelada por um agente do FBI que se fazia passar ir um trabalhador da embaixada e, durante uma reunião mantida por ambos, disse que o "patriotismo" que sentia pela Rússia a levava a querer "dar qualquer ajuda que pudesse ao país, mesmo que isso significasse ser demitida ou ir para a prisão".
Nem o representante do casal nem as autoridades russas comentaram o caso.
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