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"Vamos garantir que [Putin] perde esta guerra ilegal", diz Liz Truss

O Reino Unido "jamais aceitará" a anexação de quatro regiões ucranianas pela Rússia, afirmou hoje a primeira-ministra britânica, Liz Truss, acusando o Presidente russo de usar "força bruta" para "alterar as fronteiras internacionais".

"Vamos garantir que [Putin] perde esta guerra ilegal", diz Liz Truss
Notícias ao Minuto

10:01 - 30/09/22 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

"O Reino Unido nunca ignorará a vontade soberana desses povos e nós nunca aceitaremos as regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia como algo que não seja território ucraniano", disse Liz Truss num comunicado.

"Não podemos deixar [o Presidente russo, Vladimir] Putin alterar as fronteiras internacionais pela força bruta. Vamos garantir que [Putin] perde esta guerra ilegal", declarou a primeira-ministra britânica.

"Vladimir Putin, mais uma vez, agiu violando o direito internacional com um claro desrespeito pela vida dos ucranianos que diz representar", disse Truss na nota divulgada por Downing Street, sede do Governo britânico.

O Kremlin anunciou na quinta-feira que as quatro regiões da Ucrânia que realizaram referendos sobre a adesão à Rússia serão hoje incorporadas no país.

Dmitri Peskov, porta-voz do Governo russo, adiantou ainda que Putin participará na cerimónia, que ocorrerá no Kremlin, em que as regiões se tornarão oficialmente russas.

As administrações instaladas por Moscovo nas quatro regiões do sul e leste da Ucrânia alegaram na noite de terça-feira que 93 por cento dos votos na região de Zaporijia apoiaram a anexação, assim como 87% na região de Kherson, 98% na região de Lugansk e 99% em Donetsk.

A Ucrânia, os países Ocidentais e demais aliados consideraram os referendos -- realizados entre 23 e 27 de setembro - como ilegítimos.

Em 2014, a Rússia já tinha usado o resultado de um referendo realizado sob ocupação militar para legitimar a anexação da península ucraniana da Crimeia, no Mar Negro.

Leia Também: Conselho de Segurança vota resolução a condenar referendos na Ucrânia

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