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Praça Vermelha vai receber celebrações de anexação das regiões ucranianas

Veja as imagens dos preparativos que estão em curso na emblemática praça de Moscovo.

Notícias ao Minuto

09:45 - 30/09/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Ucrânia/Rússia

Os preparativos para a grande cerimónia que deverá oficializar a anexação de quatro regiões ucranianas à Rússia estão em curso na Praça Vermelha, em Moscovo.

A área está vedada a visitantes e turistas, enquanto os funcionários montam um palco e colocam grandes ecrãs e cartazes onde pode ler-se: "Donestsk, Luhansk, Zaporíjia, Kherson - Rússia", declarando assim a inclusão destas regiões no território russo.

Conforme divulgado pela presidência russa, Vladimir Putin formalizará esta sexta-feira, durante uma cerimónia solene no Kremlin, a anexação dos quatro territórios ucranianos com a assinatura dos tratados correspondentes.

O porta-voz do Kremlin não adiantou se o presidente russo vai participar nas celebrações na Praça Vermelha, mas espera-se que Putin lá esteja.

Em 2014, depois de a Rússia ter proclamado a anexação da Crimeia, tinha sido organizada uma celebração semelhante.

Na próxima semana, ambas as câmaras do Parlamento russo aprovarão esta adesão, após a qual Putin a promulgará, como aconteceu em 2014 com a anexação da península da Crimeia.

Na Crimeia, um referendo considerado ilegal pelo Ocidente também foi organizado há oito anos, após o qual a sua independência foi proclamada e depois o território anexado pela Rússia.

A Ucrânia garante que tanto os referendos quanto a anexação são ilegais, enquanto o Ocidente também anunciou que adotará novas sanções contra o Kremlin.

O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, alertou esta quinta-feira a Rússia que a anexação de territórios ucranianos "não terá valor jurídico e merece ser condenada", frisando que "não pode ser conciliada com o quadro jurídico internacional".

Já a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, garantiu que a União Europeia (UE) vai continuar a apoiar "política, económica e militarmente" a Ucrânia na "guerra atroz" de Vladimir Putin, que procura "inverter o rumo da história" no caminho da democracia.

A Comissão Europeia propôs na quarta-feira um oitavo pacote de sanções à Rússia, face à "nova escalada" do Kremlin na sua agressão à Ucrânia, com a realização de "referendos fraudulentos", mobilização parcial e a ameaça de recurso a armas nucleares.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, garantiu esta quinta-feira que os Estados Unidos nunca reconhecerão os resultados dos referendos "orquestrados pela Rússia" na Ucrânia e acusou o homólogo russo Vladimir Putin de "violação flagrante" da Carta das Nações Unidas.

Leia Também: AO MINUTO: Ataque em Zaporíjia mata 23; Putin formaliza hoje anexação

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