EUA confirmam morte de norte-americano em ataques no Curdistão iraquiano
Um cidadão norte-americano foi morto na quarta-feira em ataques cometidos pelo Irão no Curdistão iraquiano, disse o porta-voz adjunto do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Vedant Patel.
© AFP via Getty Images
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Patel não deu mais detalhes sobre o cidadão, alegando questões de privacidade, e não forneceu mais informações sobre qual será a resposta aos ataques, que provocaram pelo menos 13 mortos e cerca de 60 feridos, segundo a rede de televisão CNN.
A Fundação Antiterrorista na região do Curdistão iraquiano detalhou que mais de 70 mísseis balísticos e drones 'Fateh' foram lançados de dentro do território iraniano em direção à região semiautónoma do Iraque, tudo em quatro fases.
De acordo com informações recolhidas pelo canal de televisão curdo Rudaw, os ataques atingiram a sede do Partido para a Liberdade do Curdistão (PAK), o Partido Democrático do Curdistão do Irão (PDKI), o Partido para uma Vida Livre para o Curdistão (PJAK) e Komala nas províncias de Suleimani e Erbil.
Na quarta-feira, o conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, manifestou o seu apoio aos líderes iraquianos na região e condenou a ofensiva no Curdistão iraquiano como "um ataque à soberania do Iraque e do seu povo".
O PDKI reivindica a criação de uma entidade curda no Irão, algo que a República Islâmica recusou.
Combatentes daquele partido e da Guarda Revolucionária entraram em confronto em 2015 no norte do Irão, deixando vários mortos e feridos em ambos os lados.
O Irão tem cerca de sete milhões de curdos, o que representa cerca de 10% da sua população. A maioria vive na região do Curdistão, localizada no noroeste do país, perto da fronteira com o Iraque.
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