Alemanha não aceitará resultado de referendos "fictícios", garante Scholz
Scholz garantiu também a Zelensky que o apoio financeiro, político e humanitário ao país invadido irá continuar.
© Jesco Denzel/Bundesregierung via Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
O chanceler alemão, Olaf Scholz, garantiu ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que a Alemanha nunca aceitará os resultados dos referendos “fictícios” sobre a anexação pela Rússia realizados nas regiões ocupadas da Ucrânia.
Segundo um porta-voz do governo alemão, citado pela agência de notícias Reuters, os líderes alemão e ucraniano conversaram, esta quarta-feira, por chamada telefónica, na qual Scholz garantiu que o apoio financeiro, político e humanitário ao país invadido irá continuar.
Os referendos sobre a anexação pela Rússia realizaram-se entre os dias 23 e 27 de setembro nas regiões ocupadas de Zaporíjia, Kherson, Lugansk e Donetsk. Na terça-feira, as autoridades pró-russas reivindicaram uma vitória do “sim” nas regiões de Zaporíjia, Kherson e Lugansk e aguardam-se os resultados de Donetsk.
De acordo com as contagens, após a contagem de todos os votos, 93,11% dos cidadãos de Zaporíjia votaram a favor da anexação à Rússia, enquanto em Kherson a percentagem foi de 87,05%.
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que cerca de seis mil civis morreram e nove mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
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