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"Bem-vindos à Rússia!", diz Medvedev depois dos referendos na Ucrânia

Medvedev dirigiu-se a Donetsk, Luhansk, Zaporíjia e Kherson.

"Bem-vindos à Rússia!", diz Medvedev depois dos referendos na Ucrânia

Depois dos referendos nas áreas ocupadas da Ucrânia de Donetsk, Luhansk, Zaporíjia (Zaporizhzhia) e Kherson, o polémico antigo presidente e vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitri Medvedev, já reagiu.

No seu canal da rede social Telegram, onde publica constantemente atualizações e opiniões sobre a atual situação geopolítica entre a Rússia e o Ocidente, o responsável russo informou "Os referendos acabaram".

Acrescentou de seguida: "Os resultados são óbvios. Bem-vindos à Rússia!", mostrando como esta contente sobre a futura anexação e apoia o resultado dos referendos.

Recorde-se que o chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kouleba, afirmou, esta terça-feira que os resultados dos quatro "referendos" orquestrados por Moscovo "não mudarão" as ações da Ucrânia face ao exército russo.

"Isso [resultados dos referendos] não mudará nada na nossa política, na nossa diplomacia e nas nossas ações no campo militar", referiu. Já em Moscovo, na Praça Vermelha, como se a guerra não existisse, celebra-se em clima de festa, com um palco gigante a futura anexação com o letreiro "Donetsk, Luhansk, Zaporizhzhia, Kherson - Rússia!".

Notícias ao Minuto Letreiro na Praça Vermelha em Moscovo: "Donetsk, Luhansk, Zaporizhzhia, Kherson - Rússia!"© Reuters  

Recorde-se que de acordo com autoridades eleitorais instaladas pela Rússia nas quatro regiões, 93,11% dos cidadãos de Zaporíjia votaram a favor da anexação à Rússia, após a contagem de 100% dos boletins de voto.

Na região de Kherson, a administração de Moscovo informou que 87,05% dos eleitores votaram a favor do "sim" à anexação, tendo sido também contados todos os votos.

Pouco depois, as autoridades em Lugansk também anunciaram a vitória do "sim", enquanto a contagem na quarta região ucraniana onde também se realizou um "referendo", Donetsk, continua, apesar de as autoridades já terem anunciado que "o sim prevaleceu largamente".

Leia Também: Líderes separatistas querem anexação de Putin. "Agora estamos livres"

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