Bombardeamentos registados na Ucrânia durante a noite
A cidade de Nikokol, no sul da Ucrânia, foi uma das afetadas.
© Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
As autoridades de Nikopol, no sul da Ucrânia, adiantaram hoje que a cidade foi alvo de bombardeamentos levados a cabo, durante a noite, pelas tropas russas, reporta a agência noticiosa ucraniana Ukrinform.
"Nikopol foi atingida três vezes. Na cidade, mais de 10 edifícios de vários andares e casas particulares, um liceu, uma paragem de transportes públicos, um gasoduto e seis linhas elétricas foram danificadas", escreveu Valentyn Reznichenko, o chefe da Administração Militar Regional de Dnipropetrovsk, na rede social Telegram.
De acordo com a mesma fonte, cerca de 8.000 famílias em Nikopol terão ficado sem eletricidade, devido aos bombardeamentos. Mas, até ao momento, não há vítimas a lamentar na sequência dos mesmos.
Entretanto, tais investidas russas terão já sido interrompidas. Segundo a Ukrinform, as consequência do ataque estão agora a ser esclarecidas, havendo já equipas de resgate e agentes da polícia no local.
Segundo a Sky News, Pavlo Kyrylenko, chefe máximo da autoridade militar da região de Donetsk, parcialmente ocupada pelas tropas de Moscovo, deu também conta de que cinco pessoas morreram e outras 10 ficaram feridas, nas últimas 24 horas, na sequência de ataques sobre a zona.
A mesma fonte dá conta de que quatro das vítimas mortais foram registadas na cidade de Kurakhovo, enquanto outra pessoa morreu em Bakhmut devido a esses ataques.
A Sky News dá ainda conta de que a Rússia atacou, também durante esta noite, uma estação ferroviária destinada a comboios de mercadorias em Kharkiv. Neste momento, as equipas de emergência trabalham para extinguir os incêndios resultantes e, também, com o intuito de resgatar sobreviventes que possam estar escondidos nos escombros.
Pouco mais de sete meses após o início da guerra na Ucrânia, a Organização das Nações Unidas (ONU) deu já como confirmados 5.996 civis mortos e 8.848 feridos. Porém, a mesma fonte admite que tais números devem ficar bastante aquém dos reais, devido à dificuldade em contabilizar as vítimas em locais de combate e em territórios atualmente ocupados pelas tropas russas.
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