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Blinken descreve "esquema diabólico" de Moscovo em territórios ocupados

Norte-americano falou sobre anexação de territórios ucranianos ocupados.

Blinken descreve "esquema diabólico" de Moscovo em territórios ocupados
Notícias ao Minuto

19:49 - 27/09/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, reiterou, esta quarta-feira, que o Ocidente nunca reconhecerá a anexação de território ucraniano pela Rússia, naquilo que descreveu como um "esquema diabólico" de Moscovo.

"Nós e muitos outros países já fomos muito claros. Não reconheceremos – na verdade, nunca reconheceremos a anexação do território ucraniano pela Rússia", disse Blinken, em conferência de imprensa, acrescentando, tal como já havia sido dito pelo presidente norte-americano, Joe Biden, que os EUA irão impor "custos adicionais rápidos e severos à Rússia" se prosseguir com as anexações.

O secretário de Estado norte-americano disse ainda que os Estados Unidos estão dispostos a fornecer mais armas à Ucrânia para recuperar estes territórios.

Blinken descreveu depois o "esquema diabólico" que considera estar a ser levado a cabo pela Rússia nos territórios ucranianos ocupados.

"É importante lembrar o que está a acontecer aqui. A Rússia invadiu a Ucrânia, tomou território e está comprometida num esquema diabólico em alguns dos territórios que conquistou, de onde tirou a população local", notou, referindo que há pessoas que são deportadas e outras que "simplesmente desaparecem".

"Depois mandam os russos, instalam governos fantoche e envolvem-se no referendo e manipulam, em qualquer caso, o resultado para reivindicar que o território pertence à Rússia", rematou.

Recorde-se que, esta terça-feira, três agências de notícias russas avançaram que os primeiros resultados dos referendos sobre a adesão à Federação russa dos territórios ucranianos ocupados de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson, cujas votações arrancaram na sexta-feira e hoje terminam, dão o 'sim' à adesão.

Leia Também: Estados Unidos vão receber russos que procurem asilo

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