A Câmara Alta, onde metade dos senadores são republicanos e a outra democratas, necessitou de 60 votos a favor para pôr fim ao debate sobre o projeto de lei para o submeter a votação.
Na votação, o projeto de lei recebeu apenas 49 votos a favor, os dos democratas, e 49 contra, os dos republicanos.
Os democratas queriam aprovar a lei, alegando que as grandes empresas e os milionários apoiam ou prejudicam candidatos anonimamente por meio dessas organizações, enquanto os republicanos defendem o direito de fazer doações políticas.
O líder democrata no Senado, Chuck Schumer, pediu aos senadores para votarem a favor "em nome da democracia e da transparência nas eleições", ressaltando que uma das razões do descontentamento dos cidadãos com o que está a acontecer no país é esse tipo de "dinheiro sujo".
O projeto foi apresentado pelo senador democrata Sheldon Whitehouse e levá-lo adiante era uma prioridade para o partido desde que o Supremo Tribunal norte-americano aprovou, em 2010, uma regulamentação que autorizava empresas e outros grupos de interesse a gastar quantias ilimitadas em eleições federais.
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