O pai da jovem iraniana Mahsa Amini, que morreu às mãos da chamada 'polícia da moralidade', alega que as autoridades mentiram sobre a morte da filha. Numa altura em que os protestos no Irão sobem de tom, Amjad Amini denuncia que os médicos o impediram de ver a filha depois da morte.
Segundo avança o jornal Emtedad news citado pela CNN, as autoridades iranianas alegaram que a jovem morreu com um "ataque cardíaco". No entanto, a família frisa que Mahsa não tinha nenhuma condição cardíaca pré-existente.
“Eles estão a mentir. Eles estão a contar mentiras. Não importou o quanto eu implorei, eles não me deixaram ver minha filha”, disse Amjad Amini à BBC Persia na quarta-feira.
De acordo com o pai da jovem, o corpo estava com alguns hematomas nos pés, informação que não pôde ser confirmada de forma independente.
"Não faço ideia do que lhe fizeram", frisa Amjad.
Refira-se que pelo menos 11 pessoas morreram após seis dias de protestos no Irão pela morte desta jovem, divulgaram, esta quinta-feira, os meios de comunicação locais, enquanto as autoridades bloquearam o acesso às redes sociais.
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