Milhares de pessoas reuniram-se, esta quarta-feira, na capital belga de Bruxelas, num "dia de ação nacional" para protestar contra a subida dos preços da eletricidade, gás natural e alimentos, bem como chamar a atenção para o forte aumento do custo de vida.
Segundo sindicatos e polícia local confirmou à Associated Press, no local estiveram cerca de 10 mil pessoas. Pessoas de todo o país reuniram-se e caminharam com faixas onde se podia ler: "A vida é muito cara, queremos soluções agora" e "Tudo está a subir, exceto nossos salários", ou "Congelem os preços, não pessoas".
O trânsito e os transportes públicos foram interrompidos.
"Quando vamos às compras, o que está no carrinho custa agora 20, 30 euros a mais, ou até mais dependendo da loja que for. Estamos a chegar a um ponto em que as nossas carteiras não conseguem acompanhar", disse Pascal Kraeso, um dos manifestantes.
No mês passado, o primeiro-ministro Alexander de Croo alertou que "os próximos cinco a dez invernos serão difíceis" por causa dos altos preços da eletricidade e do gás natural alimentados pela invasão russa na Ucrânia.
Os 27 países membros da União Europeia concordaram em reduzir o uso de gás em 15% em média neste inverno e visam, em particular, reduzir a demanda durante os horários de pico. Os ministros da energia da UE vão reunir-se na próxima semana para discutir a crise.
Veja as imagens dos protestos na galeria acima.
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