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Exército da Somália mata 45 presumíveis extremistas do Al Shabab

O Exército da Somália matou no domingo pelo menos 45 presumíveis extremistas do Al Shabab numa nova operação militar no centro do país, anunciaram as Forças Armadas, que no último mês intensificaram os seus combates contra o grupo terrorista.

Exército da Somália mata 45 presumíveis extremistas do Al Shabab
Notícias ao Minuto

11:27 - 19/09/22 por Lusa

Mundo Somália

"Os cadáveres (dos membros do Al Shabab) estão espalhados nos lugares onde lutaram. A operação continua. Estamos a perseguir o nosso inimigo", disse o chefe das Forças Armadas somalis, o general Odowaa Yusuf Rageh, em comunicado hoje divulgado pelos 'media' locais.

A operação militar está a decorrer em Yasooman, uma zona controlada pelo grupo extremista no distrito de Bula-burde e na região de Hiran (centro).

Os soldados somalis estão a contar com a colaboração da população local, que se juntou à operação.

Durante as últimas semanas, o Exército somali conseguiu matar mais de 200 combatentes do Al Shabab em diversos ataques, sobretudo no centro do país, um dos bastiões do grupo, disse Rageh.

Os militares recuperaram aos terroristas mais de vinte localidades nos estados de Galmudug (centro), Hirshabelle (sul) e Southwest (sul).

O Presidente da Somália, Hassan Sheikh Mohamud, declarou no dia 23 de agosto uma "guerra total" para "eliminar" o Al Shabab, dias após os terroristas tomarem o controlo de um conhecido hotel de Mogadíscio durante 30 horas e matarem a 21 pessoas.

O Al Shabab, um grupo filiado desde 2012 na Al Qaeda, realiza ataques terroristas frequentes na capital somali, Mogadíscio, e em outras partes da Somália, com o objetivo de derrubar o governo central e estabelecer um estado islâmico.

O grupo controla partes da Somália, especialmente zonas rurais no centro e sul, e tem protagonizado ataques a vários países vizinhos, incluindo o Quénia e a Etiópia.

A Somália encontra-se em estado de guerra e caos desde 1991, ano em que o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, num golpe que deixou desde então o país sem um governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra islâmicos.

Leia Também: Crise alimentar agrava-se na Somália com 513 mil crianças em malnutrição

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