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Greenpeace bloqueia descarga de gás natural russo na Finlândia

Ativistas da Greenpeace bloquearam hoje uma descarga de gás russo num terminal de gás natural liquefeito (GNL) em Tornio, no norte da Finlândia, revelaram os operadores do terminal e a organização ambientalista.

Greenpeace bloqueia descarga de gás natural russo na Finlândia
Notícias ao Minuto

13:43 - 17/09/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

"Trata-se de um navio de carga que contém gás natural liquefeito da Rússia", confirmou à France-Presse Olga Vaisanen, porta-voz do grupo finlandês Gasum, que é o importador da carga bloqueada.

O diretor da Manga LNG (sigla de GNL em inglês) que gere o terminal, Mika Kolehmainen, explicou que a ação começou de madrugada e que os militantes impedem que seja feito o descarregamento do navio que transporta o gás para a área do terminal, localizado muito perto da fronteira com a Suécia.

Na semana passada, ativistas da Greenpeace também bloquearam uma descarga de GNL russo num terminal de gás natural em Nynäshamn, perto de Estocolmo, na Suécia.

"É totalmente inaceitável que o gás russo continue a circular na Finlândia, mais de seis meses após (Vladimir) Putin (Presidente russo) ter iniciado a invasão à Ucrânia", disse o ativista da Greenpeace Olli Tiainen em comunicado.

"O governo finlandês e a primeira-ministra, Sanna Marin, devem proibir imediatamente todas as importações de combustíveis fósseis russos", acrescentou.

Atualmente, não existem sanções europeias sobre as importações de gás provenientes da Rússia, apenas sobre o petróleo e o carvão.

A Rússia interrompeu as entregas às Finlândia através de gasoduto em maio, citando questões de pagamento, mas a entrega de gás liquefeito por navio continua.

Na passada quarta-feira, porém, a tensão aumentou entre Moscovo e a União Europeia em relação às entregas de gás, com o Presidente Vladimir Putin a ameaçar parar todo o fornecimento de hidrocarbonetos em caso de um limite de preços, uma possibilidade admitida por Bruxelas.

A Rússia lançou uma ofensiva militar na Ucrânia com inicio a 24 de fevereiro, que ainda dura, levando a União Europeia, além de outros países sobretudo ocidentais, a impor fortes sanções económicas e políticas contra Moscovo.

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