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Patrice Trovoada regressa a São Tomé no domingo após 4 anos ausente

O antigo primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe e candidato às legislativas, Patrice Trovoada, regressa ao país este domingo, após uma ausência de quatro anos, para "reforçar o trabalho político" na reta final da campanha, anunciou à Lusa.

Patrice Trovoada regressa a São Tomé no domingo após 4 anos ausente
Notícias ao Minuto

13:11 - 16/09/22 por Lusa

Mundo São Tomé

"Vou estar em São Tomé no domingo próximo, dia 18, às 13:00 [locais, mais uma hora em Lisboa]", disse hoje o líder do partido da oposição Ação Democrática Independente (ADI), que chegará ao aeroporto internacional Nuno Xavier, na capital são-tomense, num voo privado.

"Estamos em campanha já há uma semana e mesmo não estando [no país], estou em campanha. Agora fisicamente vou integrar o programa e teremos logo a seguir à minha chegada o primeiro comício comigo, em que terei a oportunidade de falar com os membros da ADI não só, mas também de falar com os são-tomenses e desenrolar um pouco mais as nossas propostas e a nossa intenção para São Tomé e Príncipe nos próximos quatro anos", declarou.

O candidato às eleições legislativas do próximo dia 25 disse esperar ser recebido por apoiantes.

"O partido vai passar a informação, penso que é importante que as pessoas saibam e venham ter comigo ao aeroporto. É um momento de grande emoção para mim, de alguma ansiedade e ver os meus companheiros de luta é sempre encorajador no momento da chegada", comentou à Lusa.

Patrice Trovoada, que chefiou executivos são-tomenses em três ocasiões, a última das quais entre 2014 e 2018, saiu do país pouco após as eleições legislativas de outubro de 2018, que o seu partido venceu, mas não conseguiu formar Governo perante um acordo pós-eleitoral entre o Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe/Partido Social Democrata (MLSTP/PSD) e a coligação PCD/UDD/MDFM, que reclamaram maioria absoluta.

Desde então, o antigo chefe de Governo tem apontado a falta de garantia de segurança para regressar ao país, nomeadamente denunciando o que disse ser a intromissão da justiça na política, após um dos seus ex-ministros, Américo Ramos, ter sido detido pela Polícia Judiciária, sem mandado do Ministério Público, e outro antigo membro do seu executivo, Carlos Vila Nova -- atual Presidente da República -- ter sido impedido de viajar para Portugal.

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