Os dirigentes devem "trabalhar juntos para promover uma ordem internacional que vá numa direção mais justa e racional", sublinhou Xi.
Criada em 2001, a SCO reúne China, Rússia, Cazaquistão, Quirguistão, Uzbequistão, Tajiquistão, Índia e Paquistão.
"Devemos promover os valores comuns da humanidade, abandonar os jogos de 'tudo ou nada' e a política de criação de blocos", disse Xi Jinping.
Xi não citou nenhum país, mas a China geralmente usa estes termos para denunciar os Estados Unidos e os seus aliados.
"Devemos defender firmemente o sistema internacional, que coloca a ONU no centro, e uma ordem internacional baseada no Direito internacional", disse Xi.
Pediu também aos países membros da SCO que unam forças para resistir à "interferência estrangeira" e às tentativas de "instigar revoluções populares" nos seus territórios.
"É importante não permitir tentativas de forças externas de provocar revoluções coloridas", apontou o líder chinês.
Xi defendeu a criação de mecanismos da organização para ajudar as autoridades afegãs a criarem estruturas políticas "inclusivas", que permitam eliminar o "terreno fértil" para grupos terroristas.
Anunciou que Pequim pretende nos próximos cinco anos treinar 2.000 membros das forças de segurança dos países membros da SCO, através da abertura de uma base na China para o treino de "especialistas em antiterrorismo".
Xi e o Presidente russo, Vladimir Putin, estão a presidir à cimeira da SCO, na assinatura de mais de 40 acordos que visam fortalecer a cooperação entre os seus oito membros.
Na reunião, que termina com a aprovação de uma declaração final, vai ser formalizada a entrada do Irão na organização.
O encontro conta com a presença de líderes de países observadores e países associados à organização, como a Turquia.
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