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Garantias de segurança? "Na verdade, são prelúdio da III Guerra Mundial"

O ex-presidente russo Dmitry Medvedev considerou que "ninguém dará nenhuma ‘garantia’ aos nazis ucranianos" e alertou que o conflito pode escalar e envolver "novos participantes".

Garantias de segurança? "Na verdade, são prelúdio da III Guerra Mundial"
Notícias ao Minuto

23:27 - 13/09/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Dmitry Medvedev

O antigo presidente russo e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, afirmou que as “garantias de segurança” pedidas esta terça-feira pela Ucrânia aos países aliados para um possível cessar-fogo com a Rússia são “um prelúdio da Terceira Guerra Mundial”.

A afirmação surge após a Presidência da Ucrânia ter publicado, no seu site, um esboço das garantias de segurança exigidas. O documento, intitulado ‘Tratado de Kyiv sobre a Segurança’, foi elaborado por um grupo de especialistas e indica uma lista de possíveis tutores da segurança ucraniana, que inclui os Estados Unidos da América (EUA), o Reino Unido, Turquia, Canadá e Austrália, bem como Estados-membro da União Europeia.

“A camarilha de Kyiv deu origem a um projeto de ‘garantias de segurança’, que, na verdade, são um prelúdio da Terceira Guerra Mundial”, começou por afirmar Medvedev na plataforma Telegram. “É claro que ninguém dará nenhuma ‘garantia’ aos nazis ucranianos”, acrescentou.

O político russo comparou a aplicação de garantias de segurança à Ucrânia ao artigo 5.º do Tratado da NATO, que dita que um ataque a um país membro é um ataque a todos. E alertou: “Se continuarem o bombardeamento desenfreado do regime de Kyiv com os tipos de armas mais perigosas, mais cedo ou mais tarde, a campanha militar passará para outro nível”.

Para Medvedev, o conflito poderá escalar e seguir o “seu próprio cenário militar”, envolvendo "novos participantes", como já aconteceu noutras guerras.

“Então, [os cidadãos dos] países ocidentais não poderão sentar-se nas suas casas e apartamentos limpos, rindo de como enfraqueceram a Rússia por procuração”, afirmou. 

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que 5.827 civis morreram e cerca de oito mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Leia Também: Guerra na Ucrânia, crises globais e clima marcam arranque da AG da ONU

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