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Ucrânia: EUA diz ser "demasiado cedo" para avaliar contraofensiva

O secretário de Estado norte-americano considerou ser "demasiado cedo" para antecipar o resultado da contraofensiva do exército da Ucrânia, no nordeste do país, contra as forças da Rússia.

Ucrânia: EUA diz ser "demasiado cedo" para avaliar contraofensiva
Notícias ao Minuto

06:09 - 13/09/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Ucrânia

demasiado cedo para dizer exatamente onde isso nos vai levar", disse, na segunda-feira, Antony Blinken, numa conferência de imprensa no México, acrescentando que estes são "os primeiros dias [da contraofensiva] ucraniana.

O responsável norte-americano observou que "os russos mantêm forças muito significativas na Ucrânia, bem como equipamentos e munições", mas há "claramente progressos significativos da parte ucraniana, sobretudo no nordeste" do país.

Esta contraofensiva "é o resultado do apoio" que os Estados Unidos forneceram, "mas acima de tudo, é o resultado da extraordinária coragem e resiliência das forças ucranianas e do povo ucraniano", disse.

"Os ucranianos lutam pela pátria e pelo futuro, não os russos", sublinhou Blinken, que se deslocou ao México para um "diálogo económico" bilateral, no âmbito do qual os dois países anunciaram planos de integração na produção de 'chips' semicondutores, veículos elétricos e lítio.

Na segunda-feira, a Ucrânia declarou ter efetuado novas conquistas militares e ter retomado, ao longo de um mês, o equivalente a sete vezes a superfície de Kyiv ao exército russo, que respondeu com bombardeamentos de algumas zonas recuperadas.

O exército ucraniano tinha inicialmente anunciado uma contraofensiva no sul, antes de realizar, na última semana, incursões rápidas na região de Kharkiv (nordeste).

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de quase 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e quase sete milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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