Camilo Guevara morreu aos 60 anos, esta terça-feira, vítima de ataque cardíaco durante uma viagem para a Venezuela.
Filho de Che Guevara, Camilo lutou pela preservação da imagem do pai e para que ele continuasse a ser lembrado mundialmente.
A notícia foi confirmada pelo presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, que publicou no Twitter uma homenagem.
"Com profunda dor dizemos adeus a Camilo, filho de Che e promotor das suas ideias", pode ler-se.
Con profundo dolor decimos adiós a Camilo, hijo del Che y promotor de sus ideas, como directivo del Centro Che, que conserva parte del extraordinario legado de su padre. Abrazos a su madre, Aleida, a su viuda e hijas y a toda la familia Guevara March. pic.twitter.com/n7PaAVbmC2
— Miguel Díaz-Canel Bermúdez (@DiazCanelB) August 30, 2022
Segundo a agência Prensa Latina, Guevara March estava de visita a Caracas, na Venezuela, e morreu "devido a um tromboembolismo pulmonar que levou a um ataque cardíaco".
Camilo Guevara nasceu em 1962. Che foi capturado e morto, alguns anos depois, em 1967, na Bolívia, quando Camilo tinha apenas 4 anos.
Camilo Guevara era um dos quatro filhos do revolucionário argentino com a cubana Aleida March. Os outros são Aleida, Celia e Ernesto. Che teve outra filha, Hilda, já falecida, do seu casamento anterior com a peruana Hilda Gadea.
Formado em Direito, Camilo era diretor do Centro de Estudos Che Guevara, em Havana, Cuba, instituição dedicada a perpetuar a obra e pensamento do pai.
Leia Também: Corte de fibra ótica deixa quatro estados da Venezuela sem internet