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Angola. Cerimónias fúnebres de Eduardo dos Santos iniciam-se sábado

As cerimónias fúnebres do ex-presidente angolano José Eduardo dos Santos iniciam-se sábado e concluem-se no domingo, data em que celebraria 80 anos, com um funeral de Estado na presença de vários chefes de Estado, incluindo Marcelo Rebelo de Sousa.

Angola. Cerimónias fúnebres de Eduardo dos Santos iniciam-se sábado

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Lusa
26/08/2022 21:29 ‧ há 3 anos por Lusa

Mundo

Angola

O corpo de José Eduardo dos Santos, que governou Angola de 1979 a 2017, chegou a Luanda no sábado passado, depois das autoridades judiciais decidirem entregar a guarda do corpo à viúva e mãe de três dos seus oito filhos, Ana Paula dos Santos.

O antigo chefe de Estado morreu em 08 de julho, com 79 anos, em Barcelona, Espanha, onde passou a maior parte do tempo nos últimos cinco anos, mas as exéquias só agora se vão realizar devido à disputa sobre a custódia do corpo entre duas fações da família de Eduardo dos Santos -- a viúva e os três filhos mais novos, apoiados pelo regime angolano, contra os cinco filhos mais velhos.

A Praça da República, onde se encontra o monumento fúnebre do primeiro presidente angolano, no Memorial António Agostinho Neto, foi novamente escolhida para as cerimónias fúnebres, depois de ter acolhido um velório público sem corpo logo após a morte de José Eduardo dos Santos, durante um luto nacional de sete dias.

Em declarações aos jornalistas, o ministro da Administração do Território e porta-voz da comissão encarregue de elaborar o programa das exéquias, Marcy Lopes, adiantou que a partir de sábado poderão ser feitas homenagens públicas na Praça da República.

A urna sairá de manhã cedo da residência familiar no Miramar, em Luanda, com honras militares reduzidas, dirigindo-se em cortejo fúnebre para a Praça da República.

No domingo haverá honras militares num programa que inclui música lírica, leitura de mensagens do estado angolano e da família, do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), da Fundação José Eduardo Santos e leitura do elogio fúnebre, bem como um culto ecuménico, acompanhado de grupos corais.

Após um momento de saudação e deposição de coroa de flores por parte do Presidente da República, segue-se a saída da urna com honras militares e início do cortejo fúnebre para o jazigo onde haverá uma cerimónia restrita, com representantes de governos estrangeiros.

Entre os convidados estão 21 delegações de alto nível, incluindo os Presidentes de Portugal, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Moçambique, Guiné-Bissau, República Democrática do Congo, República do Congo, Zimbabué e África do Sul, bem como representantes de Ruanda, Guiné Equatorial, Gabão, Namíbia, Timor-Leste e Zâmbia.

Serão ainda ouvidas 21 salvas de canhões, realizando-se um sobrevoo honorífico de aeronaves e manobras da Marinha angolana na baía da Chicala, sendo as cerimónias concluídas com a deposição da urna no jazigo com uma oração.

Leia Também: Angola. Marcelo não comenta "processo em curso" e deseja "clima de paz "

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