Meteorologia

  • 24 ABRIL 2024
Tempo
13º
MIN 13º MÁX 24º

Todas as assembleias de voto já fecharam em Angola

Todas as assembleias de voto para as eleições gerais de hoje em Angola estavam encerradas pelas 18:30 locais, após mais de 10 horas à disposição dos cerca de 14,4 milhões de eleitores, anunciou o porta-voz da Comissão Eleitoral Nacional (CNE).

Todas as assembleias de voto já fecharam em Angola
Notícias ao Minuto

18:50 - 24/08/22 por Lusa

Mundo Angola/Eleições

"Todas as 13.338 assembleias de voto no país e no exterior estão encerradas", disse Lucas Quilunda, em declarações no Centro de Imprensa Aníbal de Melo (CIAM), em Luanda.

Do total de 14.399 milhões de eleitores, que estavam registados puderam votar a partir das 07:00 e até às 16:00 (horas locais, a mesma hora em Lisboa), um total de 22.560 são da diáspora, distribuídos por 25 cidades de 12 países de África, Europa e América.

O fecho das urnas era às 16:00, mas as autoridades afirmaram que os cidadãos que estivessem a aguardar a sua vez para votar, poderiam fazê-lo, mesmo após a hora oficial.

Os líderes das formações concorrentes às eleições de hoje em Angola, e com assento parlamentar no parlamento eleito em 2017, destacaram na hora de votar a importância da votação, mas reiteraram críticas ao processo.

O destaque à importância da votação foi a única coincidência nas declarações feitas por cada um, tendo Adalberto Costa Júnior, líder da UNITA e principal adversário político de João Lourenço, presidente do MPLA e candidato ao segundo mandato na chefia do Estado, voltado a criticar a organização do processo eleitoral.

A oposição tem criticado a transparência do processo eleitoral, acusando o partido governamental, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), de o instrumentalizar e colocar em causa a transparência.

A polícia angolana mobilizou desde segunda-feira todo o efetivo, devido às eleições, até quinta-feira, e 75% dos meios entre "26 de agosto e 06 de setembro".

As "medidas de prevenção" e segurança, de acordo com uma diretiva do Ministério do Interior angolano, vão vigorar até 01 de setembro, em que está prevista a "tomada de posse dos membros eleitos".

Segundo a polícia angolana, estão mobilizados 35.930 elementos para assegurar a segurança das assembleias de voto.

Além do MPLA, concorrem às quintas eleições gerais angolanas a União Nacional para a Independência de Angola (UNITA), maior partido da oposição, com quem deverá partilhar a esmagadora maioria dos 220 lugares da Assembleia Nacional e, segundo a Constituição, os dois primeiros da lista nacional do partido mais votado serão, automaticamente, Presidente e vice-presidente do país.

O MPLA indica João Lourenço (candidato à reeleição) e Esperança Costa, para Presidente e vice-presidente do país. Já a UNITA indica o seu líder Adalberto Costa Júnior e, como número dois, Abel Chivukuvuku, fundador e antigo líder da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), o terceiro partido com mais assentos parlamentares.

Além do MPLA e da UNITA, concorrem mais seis formações políticas: CASA-CE, Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), Partido de Renovação Social (PRS), Aliança Patriótica Nacional (APN), Partido Humanista de Angola (PHA) e Partido Nacionalista para Justiça em Angola (P-Njango).

Leia Também: Eleições em Angola. Cravinho com "expectativas positivas"

Recomendados para si

;
Campo obrigatório