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"Parabéns" e apoio. A solidariedade com a Ucrânia no Dia da Independência

No dia em que a Ucrânia celebra o 31.º aniversário da independência, assinala-se também o sexto mês da invasão russa.

"Parabéns" e apoio. A solidariedade com a Ucrânia no Dia da Independência

A Ucrânia celebra, esta quarta-feira, 24 de agosto, o 31.º aniversário da sua independência. No dia em que também se assinala o sexto mês da invasão russa da Ucrânia, foram vários os líderes mundiais que parabenizaram o país e expressaram o seu apoio face ao conflito armado com a Rússia.

O ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, que se encontra em Kyiv, disse ser “uma honra” estar na capital ucraniana num dia “de grande simbolismo, em que se celebram os 31 anos da independência que a Rússia procurou esmagar”.

“Trago de Portugal uma mensagem de solidariedade, e de apoio político, militar, financeiro e humanitário”, referiu na rede social Twitter.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, "enviou uma carta de felicitações" ao seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, "reafirmando o seu empenho, bem como o de todos os portugueses, no estreitamento dos laços bilaterais de amizade e de cooperação que unem os dois países".

Já o primeiro-ministro, António Costa, deu os "parabéns à Ucrânia e aos ucranianos nestas celebrações do seu Dia da Independência", começou por escrever, naquela que é "uma data, este ano, especial afirmando a coragem e resistência dessa nação".

Por sua vez, o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, "reafirmou" a solidariedade de Portugal "com a luta da #Ucrânia em defesa da independência e da integridade territorial".

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, um dos principais aliados da Ucrânia, a quem o presidente da Ucrânia já apelidou de “amigo” em diversas ocasiões, reiterou o apoio do Reino Unido ao país invadido “durante o tempo que for preciso”. “Ao povo da Ucrânia, no vosso Dia da Independência, quero que saibam isto: Durante o tempo que for preciso, o Reino Unido estará convosco”, escreveu também no Twitter.

Também a ministra dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido e candidata a chefe de governo, Liz Truss, recorreu às redes sociais para condenar o presidente russo, Vladimir Putin, e prometer o seu apoio à Ucrânia.

“Hoje, o povo ucraniano celebra a sua independência, mas tem de lutar pelo futuro do seu país. Como primeira-ministra, farei tudo o que estiver ao meu alcance para assegurar que a chama da liberdade na Ucrânia continue a arder. Putin não pode prevalecer”, destacou.

O presidente polaco, Andrzej Duda, lembrou que a “Polónia foi o primeiro país do mundo a reconhecer a independência da Ucrânia” e afirmou que “hoje, também, estará ao seu lado em solidariedade” enquanto “defende a sua liberdade na luta contra os agressores russos”. 

A mensagem do ministro dos Negócios Estrangeiros, Zbigniew Rau, vai ao encontro do que foi ‘prometido’ pelo presidente Duda. “Embora a celebração deste ano, seis meses após o início da invasão russa, seja diferente, [a Ucrânia] não está sozinha. Desejo a todos os ucranianos força, paz e perseverança na sua luta pela liberdade e independência”, destacou.

O presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, mandou uma mensagem de “força” ao seu homólogo ucraniano e à “nação que luta pela liberdade com incrível coragem, rebeldia e dignidade” pelas “atrocidades da guerra russa”. “Hoje, a Ucrânia celebra o Dia da Independência, enquanto também marca seis meses desde o início das atrocidades da guerra russa. Desejo força a Zelensky e à nação ucraniana que luta pela liberdade com incrível coragem, rebeldia e dignidade. A Lituânia está sempre convosco”, afirmou.

Por sua vez, o ministro dos Negócios Estrangeiros lituano, Gabrielius Landsbergis, lembrou o fim da “ocupação soviética” e a situação atual da Ucrânia. “Em 1989, cidadãos dos Estados bálticos de mãos dadas de Vilnius a Tallinn, provocando o fim da ocupação soviética. A Lituânia irá permanecer com a Ucrânia até que todos os ocupantes sejam derrotados também ali”, escreveu na descrição de uma fotografia.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Macedónia do Norte, Bujar Osmani, telefonou ao seu homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba, para lhe garantir a união "na luta pela sua liberdade" e pelos seus "valores democráticos comuns". 

Também o ministro dos Negócios Estrangeiros da Letónia, Edgars Rinkēvičs, enviou os "calorosos parabéns" a Kuleba e a todos os "amigos ucranianos". "A Letónia apoia plenamente a vossa luta pela liberdade e integridade territorial contra a agressão russa", garantiu.

Na Finlândia, o presidente Sauli Niinistö enviou “as mais sinceras felicitações” a Zelensky e ao povo da Ucrânia. “A Finlândia permanece com a Ucrânia e manteremos o nosso apoio inabalável durante o tempo que for necessário”, prometeu.

A primeira-ministra, Sanna Marin, desejou “sinceros parabéns” aos “ucranianos e heróis” pelo seu dia nacional. “São corajosos e inabaláveis. Estamos convosco. Não desviaremos o olhar. Não esqueceremos a Ucrânia e o seu povo. Slava Ukraini!”, escreveu.

Numa outra publicação, a governante lembrou que “já passou meio ano desde que a guerra começou”. “Tem trazido muito sofrimento, tristeza e preocupação. Além de unidade, força e determinação. O povo ucraniano é corajoso e inquebrável”, destacou.

A presidente da Moldávia, Maia Sandu, destacou “a coragem” do povo ucraniano na defesa pela sua pátria. “Lutadores pela liberdade, independência e democracia. São uma inspiração para as gerações vindouras”, frisou.

Destaca-se também a mensagem do presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, principal aliado da Rússia. “O presidente bielorrusso desejou aos ucranianos um céu pacífico, tolerância, coragem e força para restaurar uma vida boa”, lê-se num comunicado do seu gabinete.

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchéz, afirmou que a “Ucrânia é hoje o coração da Europa” e frisou que “a liberdade e a democracia vencerão sempre à imposição e à violência”. “Hoje, como há seis meses, a Espanha está e estará sempre ao lado do povo ucraniano na sua luta para defender um futuro livre e pacífico”, escreveu.

Em França, o presidente Emmanuel Macron deixou uma "mensagem de amizade" ao povo ucraniano, a que garantiu também apoio.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Bélgica referiu as “condições extremamente difíceis” em que a Ucrânia celebra o seu Dia da Independência, mas reiterou “o seu inabalável apoio e compromisso com a independência, soberania e integridade territorial” do país.

Na Alemanha, a ministra dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, lamentou “as muitas mortes que a guerra da Rússia já provocou” e afirmou que o país continuará a apoiar a Ucrânia “enquanto precisar”. “Putin não mostra sinais de paragem. Juntos teremos um fôlego mais longo”, destacou.

Wopke Hoekstra, ministro dos Negócios Estrangeiros dos Países Baixos, destacou que "O Dia da Independência da Ucrânia deste ano é mais significativo do que nunca para a Ucrânia, para a Europa e para o mundo" e que "os ucranianos têm o direito inalienável de decidir o seu próprio futuro".

O secretário-geral da aliança transatlântica NATO, Jens Stoltenberg, recorreu às redes sociais para “prestar homenagem às corajosas mulheres e homens que lutam pela sua liberdade e pelo seu país”. “A NATO tem apoiado a Ucrânia desde a sua independência e [a Ucrânia] pode continuar a contar com a NATO durante o tempo que for preciso. A Ucrânia vai prevalecer”, afirmou.

Na União Europeia (UE), a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, dirigiu-se aos cidadãos ucranianos, frisando que “nunca poderemos igualar os sacrifícios que estão a fazer todos os dias”. Num pequeno discurso, a responsável reiterou o apoio da UE também “durante o tempo que for preciso”.

Por seu lado, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, saudou a celebração do Dia da Ucrânia, vincando que a independência e a liberdade ucranianas são "a independência e a liberdade" europeias e destacando a "defesa corajosa" face à Rússia.

O chefe da diplomacia, Josep Borrell referiu os “seis meses de agressão brutal” da Rússia contra a Ucrânia e a luta dos “corajosos ucranianos” pelo seu “direito de determinar o seu próprio futuro”, garantindo que a UE “continuará ao seu lado na defesa da sua liberdade e independência”.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que 5.514 civis morreram e 7.698 ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

[Notícia atualizada às 14h09]

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