"O projeto foi desenhado com o objetivo de aumentar o acesso a materiais e medicamentos de prevenção da malária que salvam vidas, incluindo a utilização de redes mosquiteiras tratadas com inseticida de longa duração para reduzir a morbilidade e mortalidade, especialmente em crianças e mulheres grávidas", indica uma nota da Unicef.
Segundo a agência da ONU, até ao momento, o fundo chinês serviu para a aquisição e distribuição de 250.000 redes mosquiteiras, que beneficiaram 441.495 pessoas, bem como a obtenção de testes e medicamentos, em número não avançado.
Por outro lado, com o fundo disponibilizado pela China, pelo menos 544.002 crianças tiveram acesso a consultas médicas, que tinham como objetivo reduzir a mortalidade infantil.
O ciclone Idai atingiu o centro de Moçambique em março de 2019, provocando mais de 600 mortos e afetando mais de 1,5 milhões de pessoas, tendo a província de Sofala sido severamente afetada.
Cerca de 90% da cidade da Beira, capital provincial de Sofala, foi destruída pelo ciclone.
Poucos meses depois, em abril do mesmo ano, Moçambique voltou a ser afetado por um ciclone (o Kenneth), que matou 45 pessoas no norte do país.
O período chuvoso de 2018/2019 foi dos mais severos de que há memória em Moçambique: um total de 714 pessoas morreram, incluindo 648 vítimas dos dois ciclones.
Moçambique é considerado um dos países mais afetados pelas alterações climáticas no mundo.
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