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Insegurança alimentar afeta 22 milhões no Corno de África

O Programa Alimentar Mundial (PAM) vai aumentar os seus programas de assistência no Corno de África, onde 22 milhões de pessoas têm dificuldades para aceder a alimentos, em parte devido à seca que atinge Quénia, Etiópia e Somália.

Insegurança alimentar afeta 22 milhões no Corno de África
Notícias ao Minuto

15:26 - 19/08/22 por Lusa

Mundo ONU

O anúncio surge após a visita do diretor-executivo do PAM, David Beasley, à Somália, país onde sete milhões de pessoas, cerca de metade da população, padece de insegurança alimentar aguda e 213 mil enfrentam condições semelhantes à fome.

No total dos três países afetados, o número de pessoas com dificuldades graves em encontrar alimentos aumentou em nove milhões desde o início do ano.

A operação do programa das Nações Unidas visa triplicar o número de pessoas a receber assistência humanitária na zona de Baardheere, que alberga dezenas de milhares de pessoas obrigadas a abandonar os seus lares devido à seca e ao conflito.

Em todo o Corno de África, onde se espera que a seca continue nos próximos meses, o PAM concentrou os fundos disponíveis, incluindo os fundos de emergência críticos da agência de desenvolvimento norte-americana Usaid, no aumento da assistência para salvar vidas nas áreas mais afetadas pela seca, para atingir 8,5 milhões de pessoas em toda a região, contra 6,3 milhões no início do ano.

No início do ano, o programa mundial alertou que 13 milhões de pessoas no Corno de África enfrentavam uma situação de insegurança alimentar aguda devido à seca.

Em meados do ano, com a quarta época consecutiva sem chuvas, o número aumentou para 20 milhões.

Agora estima-se que o número aumente novamente para pelo menos 22 milhões em setembro.

O PAM recorda que a seca de 2016 e 2017 na região não terminou em catástrofe graças à resposta urgente que, teme, não se repetirá.

"O PAM está a fazer tudo o que pode para ajudar os mais necessitados, mas com a seca sem fim à vista, são urgentemente necessários cerca de 418 milhões de euros durante os próximos seis meses" para aliviar estas necessidades, conclui a organização.

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