As acusações são a estreia do Gabinete de Crime e Segurança Eleitoral, o qual, desde a sua conceção, suscitou críticas dos democratas e dos grupos de promoção dos direitos de voto, que receiam que a unidade vá servir como instrumento político do governador.
Mas Ron DeSantis disse que as pessoas acusadas tinham sido condenadas por assassínio ou crimes sexuais, pelo que não lhes era aplicável a emenda constitucional que restaura o direito de voto a alguns condenados.
Acrescentou que a maior parte dos agora acusados eram dos condados de Broward, Miami-Dade ou Palm Beach, todos bastiões democratas.
Estas 20 pessoas incluem-se nas mais de 11 milhões que votaram na Florida na eleição de 2020.
DeSantis, que é um potencial candidato republicano às eleições presidenciais de 2024, pressionou o congresso estadual a criar a unidade policial, perante a proliferação de preocupações com fraude eleitoral entre os republicanos apoiantes do antigo presidente Donald Trump, que subscreveram as infundadas acusações deste que a eleição presidencial lhe tinha sido roubada.
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