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"Exército russo deve retirar-se do território da central nuclear"

O presidente ucraniano informou que será enviada uma "missão da AIEA para a central nuclear de Zaporíjia (Zaporizhzhia)".

"Exército russo deve retirar-se do território da central nuclear"
Notícias ao Minuto

23:28 - 17/08/22 por Beatriz Maio

Mundo Ucrânia

No seu discurso diário, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse, esta quarta-feira, que "o exército russo deve retirar-se do território da central nuclear e de todas as áreas vizinhas", bem como "retirar o seu equipamento militar da central", exigindo que o façam "sem quaisquer condições e o mais rapidamente possível". 

De acordo com a sua comunicação nas redes sociais, os diplomatas ucranianos, em conjunto com os cientistas nucleares e a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) "estão em constante contacto" e a "trabalhar no envio da missão da AIEA para a central nuclear de Zaporíjia (Zaporizhzhia)".

"Só uma situação controlada na central de Zaporíjia poderá garantir um regresso gradual à segurança nuclear normal para o Estado ucraniano, para a comunidade internacional e para a AIEA", confessou publicamente o líder ucraniano.

Ao falar para todo o mundo, Zelensky divulgou ainda que "a Ucrânia está pronta a assegurar o controlo adequado da AIEA" e que poderá ser enviada uma missão para a central de Zaporíjia "de forma legal, rápida e o mais eficiente possível".

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 12 milhões de pessoas de suas casas - mais de seis milhões de deslocados internos e mais de seis milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da Organização das Nações Unidas (ONU).

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que está a responder com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca à energia e ao desporto.

A ONU confirmou que 5.514 civis morreram e 7.698 ficaram feridos na guerra, que hoje entrou no seu 174.º dia, sublinhando que os números reais serão muito superiores.

Leia Também: Zelensky confiante numa vitória total sobre as forças russas

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