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Índia. Depois de confirmadas casas para minoria rohingya, ministério nega

Segundo um ministro federal, seriam dados apartamentos em Nova Deli, na capital da Índia.

Índia. Depois de confirmadas casas para minoria rohingya, ministério nega
Notícias ao Minuto

16:13 - 17/08/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Índia

Após o ministro da Habitação e dos Assuntos Urbanos, Hardeep Singh Puri, confirmar nas redes sociais, esta quarta-feira, que iriam ser dados apartamentos à minoria rohingya na capital do país, Nova Deli, apenas algumas horas depois o ministério do Interior negou esta medida. 

O governo da Índia esclareceu não só que não seria dado abrigo, como afirmou que seriam mantidos num centro de detenção e poderiam eventualmente ser deportados.

Na conta do Twitter, Singh Puri escreveu: "A Índia sempre acolheu aqueles que procuraram refúgio", acrescentando que o país "respeita e segue a Convenção das Nações Unidas sobre Refugiados de 1951 e proporciona refúgio a todos, independentemente da sua raça, religião ou credo".

Contudo, pouco depois desta publicação, o ministério federal do Interior, esclareceu, num comunicado, que "não deu quaisquer instruções para fornecer apartamentos EWS (secção economicamente mais fraca) a migrantes ilegais".

O governo indiano tentou anteriormente enviar os rohingya de volta para Myanmar, depois de milhares terem fugido de perseguições e ondas de violência, visto que não é signatária da convenção que defende os direitos dos refugiados e as obrigações dos países para os proteger.

Desde o início deste ano, a Índia acolheu mais de 18 mil rohingya que trabalham atualmente em fábricas ou são vendedores ambulantes, segundo a estação de televisão Al Jazeera com base nas estimativas do ativista dos direitos humanos Ali Johar.

A minoria rohingya - grupo maioritariamente composto por muçulmanos - sobrevive amontoada em acampamentos insalubres e abrigada em barracas feitas de lonas, chapas de metal e bambu, mas recusa-se a retornar a Myanmar - país predominantemente budista - até que tenham direitos de cidadania.

Leia Também: Índia. Libertados 11 homens condenados por violarem muçulmana em 2002

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