Meteorologia

  • 28 MARçO 2024
Tempo
13º
MIN 11º MÁX 17º

Acusado de atear fogo a AR sul-africana evita tribunal com greve de fome

O Tribunal Superior do Cabo Ocidental adiou para 02 de setembro o caso do suspeito pelo incêndio que devastou o parlamento sul-africano em janeiro, após se ter recusado a comparecer e declarar uma greve de fome, foi hoje anunciado.

Acusado de atear fogo a AR sul-africana evita tribunal com greve de fome
Notícias ao Minuto

16:16 - 12/08/22 por Lusa

Mundo África do Sul

Zandile Christmas Mafe, de 49 anos, é acusado de ser responsável pelo incêndio que destruiu parte da antiga assembleia e também da ala da Assembleia Nacional sul-africana, na Cidade do Cabo, no início deste ano.

O porta-voz da Autoridade Nacional do Ministério Público (NPA) no Cabo Ocidental, Eric Ntabazalila, adiantou à imprensa local que Mafe se recusou a sair da cela prisional para entrar na sala do tribunal, por se encontrar em "greve de fome".

Devido ao estado físico do réu, a juíza Elize Steyn decidiu adiar a audiência para 02 de setembro.

O porta-voz sul-africano revelou que a primeira comparência em tribunal estava agendada para hoje, salientando que 95% das provas de acusação contra Mafe foram submetidas à Justiça sul-africana.

Mafe, que enfrenta acusações de terrorismo, incêndio criminoso e roubo, entre outros, negou todas as acusações, acrescentando ser um "bode expiatório".

A sua detenção ocorreu após ter sido alegadamente identificado pelo sistema de videovigilância de segurança do parlamento, onde Mafe aparentemente pernoitava, segundo as autoridades sul-africanas.

Entre as causas do incidente investigadas pelas autoridades sul-africanas, encontra-se o alegado atraso na ativação dos sensores de incêndio e a suspensão de quatro agentes da polícia responsáveis pela vigilância das câmaras de segurança nas primeiras horas do incêndio que terá começado na ala antiga do edifício datada de 1884.

Leia Também: Mais de 150 abutres em perigo de extinção mortos na África Austral

Recomendados para si

;
Campo obrigatório