O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (EUA) anunciou, esta quarta-feira, acusações criminais contra um membro da Guarda Revolucionária Islâmica do Irão por tentar orquestrar o assassinato de John Bolton, que serviu em altos cargos de segurança nacional durante as administrações Trump e Bush.
Segundo a CNN Internacional, este suposto plano, foi "provavelmente em retaliação" do ataque aéreo orquestrado pelos EUA em janeiro de 2020 que matou Qasem Soleimani, comandante da Guarda Revolucionária Islâmica.
Na altura, após o ataque, os líderes da organização terrorista prometeram "vingança contra os americanos" e atacaram publicamente o então presidente Donald Trump e outros altos funcionários do governo.
De acordo com os promotores desta acusação, citados pelo canal americano, Shahram Poursafi, um cidadão iraniano de 45 anos e membro da Guarda Revolucionária Islâmica, tentou pagar 300 mil dólares a um homem nos Estados Unidos para matar Bolton. O homem em questão não foi preso e continua foragido.
Segundo a mesma fonte, sabe-se que Poursafi originalmente contatou o indivíduo que trabalhava como informante do FBI e pediu que tirasse fotos de Bolton "para um livro que Poursafi estava a escrever". Mais tarde, perguntou se o informante poderia contratar uma pessoa para "eliminar alguém", que se viria a saber era Bolton.
O iraniano, na altura prometeu proteção ao informador e sugeriu que o assassinato deveria ser feito "de carro" perto do escritório de Bolton.
Leia Também: Rússia já lançou satélite iraniano suspeito de poder apoiar guerra
