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Pelo menos 17 soldados e quatro civis mortos em ataque no Mali

Pelo menos 17 soldados e quatro civis morreram no domingo num ataque atribuído a fundamentalistas islâmicos na cidade de Tessit, na denominada zona de três fronteiras entre o Mali, Burkina Faso e o Níger, disse hoje o Exército do Mali.

Pelo menos 17 soldados e quatro civis mortos em ataque no Mali
Notícias ao Minuto

06:23 - 09/08/22 por Lusa

Mundo Conflito

Nove militares estão dados como desaparecidos, indicou a fonte num comunicado, sublinhando que o balanço é "ainda provisório e suscetível de mudar".

No comunicado, o Exército do Mali refere que matou sete inimigos "presumivelmente do Estado Islâmico no Grande Sara e beneficiando do apoio de drones e artilharia com o uso de explosivos e veículos armadilhados".

"As operações de sobrevoo clandestinas e descoordenadas registadas pelas forças armadas do Mali (Fama) confirmam a tese de que os terroristas beneficiaram de grande apoio e conhecimentos externos", disse o Exército.

O Estado-Maior do Mali também indicou que resultaram 22 feridos do Exército, perdas materiais significativas, incluindo três veículos destruídos e danos noutros veículos, instalações da Fama e casas de civis.

Do lado "inimigo", para além dos sete mortos, o Exército menciona "um número desconhecido de mortos e feridos levados pelos atacantes".

Um relatório anterior do Exército apontava para quatro soldados e dois civis mortos.

O setor de Tessit, localizado no lado do Mali da zona das três fronteiras, numa vasta zona rural não controlada pelo Estado, é frequentemente palco de confrontos e ataques.

Grupos armados filiados na Al-Qaida, sob a égide do Grupo de Apoio ao Islão e aos Muçulmanos (GSIM, JNIM em árabe), combatem o Estado Islâmico no Grande Sahara (EIGS), filiado na organização Estado Islâmico. Os terroristas estão à procura do controlo desta área estratégica e rica em ouro.

O Exército do Mali, com uma base num campo militar junto à cidade de Tessit, também tem sido frequentemente atacado nesta região. Nesta área, por vezes chamada "Gourma Maliana", há também forças de manutenção da paz da missão da ONU no Mali.

Os civis, como noutros locais do Mali, são apanhados no fogo cruzado entre estes atores, e acusados de estarem aliados com um quando não estão com o outro. Milhares de pessoas fugiram da zona, particularmente para a grande cidade vizinha de Gao, a cerca de 150 quilómetros a norte.

O Mali tem estado em tumulto desde 2012. A propagação jihadista, inicialmente confinada ao norte do país, estendeu-se ao centro e sul do Mali, bem como aos países vizinhos Burkina Faso e Níger.

Leia Também: Ataque terrorista no Mali mata 4 militares, 2 civis e 5 atacantes

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