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Países árabes condenam "agressão israelita" na Faixa de Gaza

A Jordânia, Líbano, Iraque, Síria e o Kuwait manifestaram hoje o apoio aos palestinianos e condenaram a "agressão" israelita em Gaza, que provocou a morte de, pelo menos, 15 pessoas desde sexta-feira.

Países árabes condenam "agressão israelita" na Faixa de Gaza
Notícias ao Minuto

19:00 - 06/08/22 por Lusa

Mundo Gaza

A Jordânia apelou à "cessação imediata dos ataques israelitas na Faixa de Gaza" e alertou para "as consequências perigosas da escalada militar israelita e do incitamento ao terror entre os civis", considerando que apenas "irá aumentar a tensão", nos termos do porta-voz do Ministério jordano dos Negócios Estrangeiros, Haitham Abu al-Ful, reproduzidas pela agência noticiosa oficial Petra.

O Líbano condenou igualmente através de uma declaração do seu Ministério dos Negócios Estrangeiros "a agressão israelita" em Gaza e apelou a uma rápida intervenção da comunidade internacional para a impedir "e apelar a Israel para que cumpra as resoluções da ONU relativas à proteção dos civis palestinianos, que estão a sofrer um cerco injusto" do Estado judaico.

No Iraque, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Ahmed Al-Sahaf, condenou a ofensiva israelita numa declaração em que alertou para a "linguagem da violência utilizada pela entidade sionista", considerando que "irá aumentar a tensão, o que só irá encorajar a escalada da violência e aprofundar a crise, sem chegar a qualquer solução".

O Kuwait considerou os "ataques brutais" das forças armadas israelitas "uma continuação das violações cometidas pelas forças de ocupação e uma insistência em violar as normas internacionais de direitos humanos".

Já o Qatar condenou na sexta-feira "a agressão das forças israelitas na Faixa de Gaza".

Também na sexta-feira à noite, a Liga Árabe condenou a ofensiva israelita, que o seu secretariado-geral descreveu numa declaração como uma "agressão brutal" e por cujas consequências e "crimes sangrentos" culpou "as autoridades de ocupação".

O Egipto, em contrapartida, limitou-se até agora a informar que está a tentar mediar um acordo entre as partes que permita conter a escalada, à semelhança do que fez em maio do ano passado, quando desempenhou um papel fundamental na trégua alcançada após onze dias de confrontos entre o exército israelita e as milícias palestinianas.

Leia Também: "O Reino Unido apoia Israel e o seu direito de se defender"

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