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Relatório que gerou críticas de Kyiv leva a demissão na Amnistia

Diretora-executiva da Amnistia Internacional da Ucrânia alega que tentou dissuadir a organização de publicar o relatório tal como estava. 

Relatório que gerou críticas de Kyiv leva a demissão na Amnistia
Notícias ao Minuto

21:56 - 05/08/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

O relatório da Amnistia Internacional, que gerou duras críticas por parte de Kyiv, levou esta sexta-feira à demissão de Oksana Pokalchuk, diretora-executiva da Amnistia Internacional da Ucrânia. 

Num comunicado publicado no Facebook, Pokalchuk alega que tentou dissuadir a organização de publicar o relatório tal como estava. 

"Esta é mais uma perda que a guerra me trouxe... Tudo se chocou contra a parede da burocracia e uma barreira linguística surda", começou por apontar. "Se não moram num país ocupado por invasores que o estão a despedaçar, provavelmente não entendem o que é condenar um exército de defensores", acrescentou. 

A diretora demissionária afirma que "desde o início da agressão em grande escala que não paramos de enfatizar as violações dos direitos humanos e do direito internacional humanitário cometidas pela Rússia, o país agressor" e, por isso, foi tudo documentado "minuciosamente", no entanto, a Amnista "não pode falhar em ter informação sobre o outro lado da guerra". 

"A organização criou material que soava como suporte para narrativas russas. Na busca por proteger os civis, essa pesquisa tornou-se uma ferramenta de propaganda russa", ressalvou. 

Recorde-se que no relatório em questão a Amnistia Internacional indica que a Ucrânia está a colocar civis em perigo ao criar bases militares em áreas residenciais, inclusive em escolas e hospitais, para combater as forças russas.

Leia Também: Amnistia Internacional "mantém plenamente" relatório criticado por Kyiv

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