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Manobras militares nas imediações de Taiwan entram no segundo dia

As manobras militares da China com fogo real nas imediações de Taiwan, na sequência da visita à ilha da líder da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, entraram hoje no segundo dia.

Manobras militares nas imediações de Taiwan entram no segundo dia
Notícias ao Minuto

06:45 - 05/08/22 por Lusa

Mundo Taiwan

De acordo com a agência de notícias Efe, as atenções estão viradas para dois porta-aviões da marinha chinesa, o Liaoning e o Shandong, que, apesar de ainda não terem sido avistados a participar nos exercícios, já não se encontram nos portos de origem.

Os exercícios de quinta-feira, que levaram ao encerramento do espaço aéreo e marítimo em seis áreas à volta da ilha, incluíram a prática de tiro ao alvo com artilharia de longo alcance, com "múltiplos tipos de mísseis convencionais", bem como a mobilização aérea de dezenas de aviões militares, incluindo caças e bombardeiros.

Trata-se da primeira vez que são levados a cabo lançamentos do género nas proximidades de Taiwan, desde a Terceira Crise do Estreito de Taiwan, entre 1995 e 1997, uma das três graves crises militares nesta área geográfica, após os nacionalistas do Kuomintang se terem retirado para a ilha em 1949, depois de perderem a guerra civil contra os comunistas de Mao Zedong.

Analistas citados pelo jornal de Hong Kong South China Morning Post sugeriram que o Exército de Libertação Popular (PLA, na sigla inglesa; exército chinês) poderá fazer hoje uso de bombardeiros com mísseis de cruzeiro de longo alcance, como os CJ-20.

Taipé tem vindo a denunciar, nos últimos dias, incursões de aviões militares chineses na Zona de Identificação de Defesa Aérea ((ADIZ). A Presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, descreveu estes exercícios de Pequim como um "ato irresponsável" que alimenta as tensões na região do Indo-Pacífico.

Apelando à contenção da China, a líder taiwanesa pediu ainda o apoio da comunidade internacional e disse que Taiwan não vai contribuir para a escalada da tensão, mas que defenderá a sua soberania.

Pequim, que está a realizar as manobras militares na sequência da visita da congressista norte-americana Nancy Pelosi a Taiwan, reclama a soberania sobre a ilha, considerando-a território inalienável da China.

Leia Também: Casa Branca. China escolheu ter uma reação exagerada à visita de Pelosi

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