Resgate de mineiros na República Dominicana vai demorar várias semanas

O resgate de dois mineiros encurralados numa mina de zinco e cobre na província de Monseñor Nouel, na República Dominicana, vai demorar várias semanas, disse hoje a empresa exploradora em conferência de imprensa.

Cueto-Coventosa

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Lusa
03/08/2022 06:41 ‧ 03/08/2022 por Lusa

Mundo

Mina

 

Os dois homens, de nacionalidades dominicana e colombiana, ficaram presos no interior da mina, no domingo, após um desabamento de rochas no local.

"Serão semanas desafiantes até conseguirmos o resgate. Não podemos determinar o momento exato em que isso irá acontecer porque os trabalhos são lentos e devemos respeitar os procedimentos", disse o presidente da Corporação Mineira Dominicana (Cormidom), Paul Marinko.

A derrocada ocorreu no nível 215 da mina subterrânea, onde se encontravam o especialista colombiano, Carlos Yepez Ospina, e o ajudante de mina dominicano, Gregory Méndez Torres.

Os dois homens estão bem de saúde, revelou a empresa, apresentando como prova uma fotografia de ambos, sorridentes, tirada na terça-feira.

Segundo Marinko, os dois mineiros estão a receber alimentos sólidos, bebidas e têm oxigénio suficiente para se manterem em boas condições no subsolo.

Os trabalhos de resgate estão a ser realizados por cerca de 70 pessoas, lideradas por técnicos especializados dos EUA, Austrália, Canadá, México e Peru.

Para isso, estão a ser utilizados dois processos distintos: "Um deles é a perfuração de um túnel revestido de aço na mesma zona do desabamento", com cerca de 31,6 metros, e "outro numa zona próxima", com cerca de 70 metros, adiantou Marinko.

"A nossa única prioridade é resgatar Carlos e Gregory. As operações da mina estão completamente paralisadas até que os consigamos trazer à superfície", disse o executivo, adiantando que os familiares dos dois mineiros têm acesso à zona dos trabalhos e estão a receber apoio psicológico.

A mina Cerros de Maimón localiza-se na província de Monseñor Nouel, a cerca de 100 quilómetros a norte da capital dominicana.

A Cormidom agradeceu o "apoio total" que recebeu do Governo dominicano após o acidente, "especialmente" da parte do presidente do país, Luis Abinader.

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