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Putin não vai estar presente no funeral de Estado de Shinzo Abe

A informação surge depois do governo japonês ter notificado todos os países com os quais tem laços diplomáticos, como é o caso da Rússia, sobre o funeral de Estado do ex-governante Shinzo Abe.

Putin não vai estar presente no funeral de Estado de Shinzo Abe
Notícias ao Minuto

12:57 - 25/07/22 por Ema Gil Pires

Mundo Shinzo Abe

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, não vai marcar presença no funeral de Estado do antigo primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, segundo a informação avançada pelo Kremlin esta segunda-feira, noticia a Reuters.

"Não, Putin não tem planos para visitar o Japão e assistir ao funeral", avançou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, acrescentando que a Rússia ainda não decidiu sobre a presença do país nesse mesmo acontecimento.

A informação surge depois do governo japonês ter notificado todos os países com os quais tem laços diplomáticos, como é o caso da Rússia, sobre o funeral de Estado do ex-governante Shinzo Abe, tal como adiantado pelo secretário-geral adjunto do Governo nipónico, Yoshihiko Isozaki. 

E também depois do diário japonês Sankei ter noticiado, no sábado, que Tóquio estava inclinado a tomar a decisão de não permitir a presença de Vladimir Putin no funeral, que vai decorrer a 27 de setembro.

Segundo o The Guardian, em causa está um evento que tem vindo a ser contestado por vários grupos cívicos e políticos da oposição, que têm questionado o recurso a dinheiro dos contribuintes para realizar este funeral de Estado, que aguarda a presença de vários líderes estrangeiros.

De recordar que o antigo primeiro-ministro japonês morreu, aos 67 anos, depois de ter sido baleado durante um comício eleitoral, na cidade de Nara, no início deste mês. Shinzo Abe foi alvejado com dois tiros pelas costas, do lado esquerdo e no pescoço, e acabaria por não resistir aos ferimentos.

O ataque foi atribuído a Tetsuya Yamagami, que alegou, perante a Polícia da Província de Nara, ter um rancor de longa data contra o grupo religioso que dá pelo nome de Igreja da Unificação. O atirador acrescentou ainda ter como alvo Abe por acreditar que o antigo primeiro-ministro tinha laços com o grupo.

Leia Também: Suspeito do assassinato de Shinzo Abe sujeito a avaliação psiquiátrica

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