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"Os russos não gostam da nossa existência, do nosso amor pela liberdade"

A primeira-dama ucraniana sublinhou que o objetivo da Ucrânia é ter um “futuro no qual possa existir como nação e ser livre”.

"Os russos não gostam da nossa existência, do nosso amor pela liberdade"

A primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska, afirmou que a Rússia “quer destruir” a Ucrânia “como nação” e acusou “os russos” de não gostarem do “amor” dos ucranianos pela “liberdade” e “resistência”. “Gostavam que fôssemos os seus vassalos”, frisou.

As declarações foram proferidas durante uma entrevista da mulher do presidente Volodymyr Zelensky ao jornal espanhol El País, publicada no passado domingo e esta sexta-feira citada pela Presidência da Ucrânia. 

“Eles [Rússia] querem destruir-nos como nação. Os russos não gostam da nossa existência, do nosso amor pela liberdade, da nossa resistência. Gostavam que fôssemos os seus vassalos”, afirmou a mulher, de 44 anos.

Ao jornal espanhol, Zelenska sublinhou ainda que o objetivo da Ucrânia é ter um “futuro no qual possa existir como nação e ser livre”. “Isto é um terror manifesto que eles organizaram para que ninguém se sinta seguro em lado nenhum. Semeiam o medo para que não nos atrevamos a levantar a cabeça”, disse, acrescentando que os russos “têm recebido a reação oposta”. 

“Unimo-nos e apesar de tudo resistimos e lutamos pelas nossas vidas”, reiterou.

Questionada sobre as consequências da guerra na saúde mental dos cidadãos ucranianos, a mulher de Zelensky lembrou que está “a trabalhar” com as primeiras-damas dos Estados Unidos da América (EUA), Jill Biden, e de Israel, Michal Herzog, “cujos países têm experiência no tratamento pós-traumático de famílias afetadas pela guerra”. 

Dentro das medidas aplicadas à saúde mental, já foram realizadas formações online para mais de cem psicólogos, que irão depois divulgar a sua experiência com os outros colegas. “Estamos no epicentro da guerra, mas temos de começar a combater as suas consequências agora”, explicou.

No final, Zelenska deixou uma mensagem de agradecimento “pelo apoio durante estes meses terríveis”. “Não há guerra que não afete os outros - também podia ter acontecido convosco”, finalizou.

Assinala-se, esta sexta-feira, o 149.º dia de guerra. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), pelo menos 5.024 civis morreram e 6.520 ficaram feridos no conflito.

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