A data, decidida esta terça-feira, foi divulgada hoje pelo chefe da comissão eleitoral nacional, Mpaiphele Maqutu.
O pitoresco reino montanhoso rodeado pela África do Sul é vulnerável à instabilidade política que muitas vezes tem levado a interferências militares no processo democrático.
O parlamento não aprovou um projeto de emenda eleitoral antes de ter sido dissolvido pelo monarca do país, o Rei Letsie III, na semana passada, para preparar o caminho para a votação de outubro.
As alterações propostas visavam abordar a instabilidade, proibindo os deputados de mudar de partido político nos primeiros três anos do seu mandato.
Os legisladores devem eleger um primeiro-ministro para chefiar o Governo, e o primeiro-ministro é normalmente do partido maioritário que detém a maioria no Parlamento, com 120 lugares.
As reformas legislativas propostas também teriam feito do rei o comandante das Forças Armadas para impedir que os políticos politizassem as instituições relacionadas com a segurança e desestabilizassem o país, com dois milhões de pessoas.
Entre 2012 e 2017, o Lesoto realizou três eleições que resultaram em governos de coligação fraturados e muita instabilidade.
Lesoto é uma monarquia constitucional governada pelo rei Letsie III, que não tem qualquer poder formal.
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