Pelo menos 13 pessoas já morreram na Grã-Bretanha devido à onda de calor que tem assolado o país nos últimos dias, informa a Reuters. Uma realidade que tem levado a inúmeros incêndios florestais, causou danos em carris de comboios e desencadeou vários avisos de que os esforços para combater as alterações climáticas precisavam de ser intensificados.
Os Bombeiros de Londres viveram, na terça-feira, aquele que foi o dia mais movimentado desde a Segunda Guerra Mundial, num dia em que as temperaturas atingiram, pela primeira vez. os 40ºC.
Os fogos resultantes destruíram dezenas de propriedades na capital e incendiaram ainda pastagens secas nas margens de vias férreas e de estradas, mas não só. 13 pessoas perderam a vida depois de "terem entrado em dificuldades em rios, reservatórios e lagos enquanto nadavam nos últimos dias - sete delas eram rapazes adolescentes", disse o ministro britânico Kit Malthouse ao parlamento esta quarta-feira.
Pelo menos 41 propriedades foram destruídas em Londres e mais de uma dúzia noutros locais na Grã-Bretanha, disse ainda Malthouse.
Muitos comboios que se dirigiam de Londres para o norte de Inglaterra tiveram de ser atrasados ou cancelados na quarta-feira, após o calor dos incêndios ter afetado os carris de comboios. Diverso equipamento de sinalização e as linhas aéreas ficaram também danificadas.
A Grã-Bretanha registou um novo recorde de temperatura de 40,3ºC no centro do país na terça-feira, enquanto 34 locais ultrapassaram o recorde anterior de 38,7ºC registado em 2019.
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