Segundo o comunicado divulgado pelo ministério, entre os responsáveis estão o ex-secretário de Estado norte-americano Mike Pompeo, o ex-conselheiro de Segurança Nacional John Bolton, o senador republicano Ted Cruz e o ex-autarca de Nova Iorque Rudy Giuliani.
Alguns destes responsáveis como Pompeo e Bolton já eram alvo de sanções impostas pelo Irão por outros motivos.
O grupo opositor armado MEK, depois da revolução iraniana de 1979, tentou derrubar o novo regime de Republica Islâmica.
"Durante as últimas décadas, o grupo terrorista de hipócritas (em referência ao MEK) martirizou mais de 17.000 cidadãos inocentes, especialmente mulheres e crianças, organizando e realizando inúmeras ações terroristas", refere o comunicado, acrescentando que apesar desta "natureza terrorista" o grupo teve o apoio do governo norte-americano.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão impõe as sanções ao abrigo da lei de "luta contra as violações dos direitos humanos e as ações aventureiras dos Estados Unidos na região", aprovada em 2017 pelo Parlamento iraniano.
Essas sanções proíbem a emissão de vistos, a entrada no território do Irão e permitem também confiscar os bens desses indivíduos no país, mas têm um caráter essencialmente político, já que pouco vão afetar os visados.
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