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UE pede aos países para reduzir o uso de gás devido às sansões russas

Ao mesmo tempo o objetivo será preparar possíveis cortes adicionais na oferta russa.

UE pede aos países para reduzir o uso de gás devido às sansões russas
Notícias ao Minuto

18:02 - 13/07/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Ucrânia/Rússia

A União Europeia (UE) planeia incentivar os países membros a reduzir o uso de gás tendo em vista um incentivo às indústrias para usarem menos este combustível. Ao mesmo tempo, o objetivo será preparar possíveis cortes adicionais na oferta russa.

Segundo a agência Reuters, o plano da Comissão Europeia, a ser publicado a 20 de julho, vai pedir aos países para criar incentivos financeiros para que as empresas reduzam o uso de gás, usem auxílios estatais para incentivar indústrias e usinas de energia a mudar para outros combustíveis. Simultaneamente devem ainda criar campanhas de informação para estimular os consumidores a usar menos aquecimento e arrefecimento.

As medidas direcionadas à indústria podem incluir leilões ou licitações em que grandes consumidores recebem compensações por usar menos gás, de acordo com o projeto, que pode mudar antes de ser publicado.

Os governos também devem decidir a ordem em que forçarão as indústrias a fechar no caso de uma emergência de abastecimento. O pedido deve considerar quão essenciais são os serviços.

Ao agir agora, a UE pretende armazenar o máximo possível de gás para criar uma reserva de abastecimento para o inverno, quando a procura de aquecimento atinge o pico. O armazenamento de gás na UE está atualmente 62% cheio, muito aquém da meta de 80% desejável até novembro.

As famílias são "clientes protegidos" sob a lei da UE, o que significa que seriam as últimas afetadas pelo racionamento de gás. Mas os países podem impor limites obrigatórios de aquecimento ou arrefecimento a outros consumidores, como escritórios ou centros comerciais, se houver uma grave escassez de gás.

Antes de Moscovo invadir a Ucrânia em fevereiro, a UE dependia da Rússia para 40% do gás. Os fluxos da Rússia estão agora abaixo de 30% da média de 2016-2021.

Leia Também: Gazprom diz que não garante bom funcionamento do gasoduto Nord Stream

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