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EUA vão enviar mais sistemas HIMARS para a Ucrânia

O novo pacote de ajuda militar atinge os 390 milhões de euros.

EUA vão enviar mais sistemas HIMARS para a Ucrânia
Notícias ao Minuto

19:48 - 08/07/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Ucrânia/Rússia

Depois da Ucrânia se gabar do impacto dos sistemas avançados móveis de artilharia enviados pelos Estados Unidos, o presidente norte-americano assinou esta sexta-feira o envio de mais sistemas HIMARS - os mísseis de longo alcance M142- para a Ucrânia, bem como munições, num pacote que atinge os 400 milhões de dólares (cerca de 390 milhões de euros).

Os sistemas têm como objetivo apoiar o esforço de guerra ucraniano, especialmente em Donetsk, agora que a Rússia assumiu o controlo total na região de Lugansk e tenta dominar o Donbass.

Segundo a agência Reuters, citando fontes dentro das forças armadas norte-americanas, o novo pacote dos Estados Unidos irá elevar o número de HIMARS disponíveis para a Ucrânia para 12.

"A Ucrânia tem atacado com sucesso as posições russas, dentro das linhas da frente e destabilizando a competência da Rússia de conduzir operações de artilharia", disse a fonte.

Além disso, a Reuters adianta que, ao contrário do que as autoridades russas tinham alegado, todos os sistemas HIMARS entregues à Ucrânia continuam em funcionamento - no início da semana, o Kremlin alegou ter destruído dois destes sistemas móveis de artilharia.

Os Estados Unidos terão acordado o envio de HIMARS com a garantia de que não seriam atingidos alvos na Rússia. Até agora, disse a fonte governamental norte-americana, tal não aconteceu.

Além dos sistemas, o pacote de apoio aprovado por Biden incluiu mais munições para sistemas de artilharia.

No total, segundo as contas da Reuters, os Estados Unidos já apoiaram a Ucrânia com mais de 7 mil milhões de euros.

A guerra na Ucrânia já fez mais de 4.800 mortos entre a população civil, segundo os dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. No entanto, a organização adverte que o real número de mortos deverá ser muito superior, dadas as dificuldades em contabilizar as baixas civis em cidades tomadas ou sitiadas pela Rússia, especialmente no Donbass.

Leia Também: Kyiv anuncia chegada de lança-foguetes norte-americanos Himars

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