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União Interparlamentar com delegação em missão na Ucrânia e na Rússia

A vice-presidente do Uruguai, Beatriz Argimón, viajou hoje para uma visita à Ucrânia e à Rússia, no âmbito de uma missão da União Interparlamentar (UIP) para, através do diálogo, contribuir para o fim da guerra.

União Interparlamentar com delegação em missão na Ucrânia e na Rússia
Notícias ao Minuto

23:32 - 07/07/22 por Lusa

Mundo União Interparlamentar

A missão, anunciada em 28 de junho pelo Presidente da UIP, o português Duarte Pacheco, como parte das celebrações do 133.º aniversário do organismo em Montevideu, termina em 17 de julho.

Argimón, vice-presidente da UIP pelo bloco latino-americano, representará os países da América Latina e das Caraíbas na viagem, que, segundo Pacheco, incluirá uma visita a Kiev e Moscovo, onde a delegação internacional se encontrará com legisladores e governadores de ambas as nações para cumprir o papel de mediador.

"A missão da delegação é encorajar o diálogo entre os parlamentares dos dois países e ajudar a formular soluções pacíficas viáveis no quadro de uma ordem institucional baseada em regras", referiu Duarte Pacheco, citado num comunicado da UIP.

O parlamentar português não revelou pormenores, por "razões de segurança", mas prevê-se que o Presidente ucraniano, Volodymir Zelenski, esteja "disponível" para receber a comitiva.

Além da responsável uruguaia, a delegação inclui legisladores dos Emirados Árabes Unidos, da Namíbia, da África do Sul, dos Países baixos, de Israel, do Cazaquistão e da Indonésia.

Criada em 1889, a UIP é uma das mais antigas organizações multilaterais existentes e é hoje composta por 178 parlamentos e mais de 46.000 membros dos parlamentos nacionais.

Com sede em Genebra, na Suíça, tem o estatuto de observador nas Nações Unidas e trabalha pela paz, mediação e mudança democrática positiva, entre outros objetivos.

A Rússia lançou, em 24 de fevereiro, uma ofensiva militar na Ucrânia, condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: Ucrânia. Delegação com cem elementos vai à Suíça discutir a reconstrução

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