Exportações. Kyiv pede a aliados que restrinjam acesso marítimo da Rússia
O responsável pela pasta dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia sublinhou, esta sexta-feira, que a "única coisa que a Ucrânia exporta são mortes, crises e mentiras".
© Getty Images
Mundo Rússia/Ucrânia
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia pediu à comunidade internacional, esta terça-feira, que restringisse o acesso russo ao transporte marítimo.
Dmitry Kuleba começou por sublinhar que a economia de exportação do país que invadiu a Ucrânia "depende massivamente" do transporte marítimo, e que esta economia depende massivamente de frotas estrangeiras."
"Eu peço aos parceiros: restrinjam o acesso da Rússia aos vossos serviços e desmontem a máquina de guerra de Putin", escreveu o responsável ucraniano.
Russia’s export-oriented economy relies heavily on maritime transportation provided by foreign fleets. I urge partners: restrict Russia’s access to their services and deplete Putin’s war machine. After all, what Russia really exports to the world today is death, crisis, and lies.
— Dmytro Kuleba (@DmytroKuleba) July 5, 2022
"No final, tudo o que a Rússia exporta são mortes, crises e mentiras", rematou.
A situação do trigo bloqueado no Mar de Azov, na Ucrânia, tem despertado a atenção da comunidade internacional. Em causa está a possibilidade de uma crise de insegurança alimentar se alastrar a nível global. Recorde-se que a Organização das Nações Unidas (ONU) já reduziu as rações alimentares em pelo menos dez países africanos.
Já o secretário-geral da ONU disse que o problema poderá ainda piorar uma vez que, para este ano "o trigo existe", mas, para o ano, e tendo em conta que o conflito em território ucraniano se poderá prolongar - e que a Ucrânia é considerado o 'celeiro da Europa' -, o bem essencial poderá não ser plantando ou colhido.
O bem essencial está a ser bloqueado no Mar de Azov pelos russos e o Kremlin tem vindo a ser acusado de chantagear todos os países com este bloqueio - assim como está a acontecer com o gás natural com as constantes restrições, que já fizeram alguns países, como a Alemanha, pedir aos habitantes para controlarem o consumo.
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