Ucrânia: Londres anuncia medidas de apoio à reconstrução do país
A ministra dos Negócios Estrangeiros britânica, Liz Truss, apresenta hoje um plano a longo prazo para ajudar na reconstrução da Ucrânia assim que a guerra com a Rússia terminar, avançou o seu gabinete no domingo.
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Mundo Guerra
Na Conferência sobre o Processo Recuperação da Ucrânia em Lugano, na Suíça, reunião internacional que irá decorrer hoje e terça-feira, Truss irá delinear os planos do Reino Unido para apoiar o país a curto prazo, através da ajuda humanitária, mas também a longo prazo para revitalizar o país, segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico.
Londres apoiará a reconstrução da cidade e da região de Kiev, a pedido do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, indica ainda a diplomacia britânica.
O Reino Unido também pretende trabalhar com Kiev e com os seus aliados para sediar a Conferência sobre o Processo Recuperação da Ucrânia em 2023 e irá estabelecer um escritório em Londres para ajudar a coordenar esses esforços.
"A recuperação da Ucrânia da guerra de agressão da Rússia será um símbolo do poder da democracia sobre a autocracia. Isto mostrará a [Presidente russo, Vladimir] Putin que as suas tentativas de destruir a Ucrânia só resultaram numa nação mais forte, mais próspera e mais unida", defendeu a chefe da diplomacia britânica.
"Nós lideramos em termos de apoio à Ucrânia durante a guerra e continuaremos a liderar em apoio no plano de reconstrução e desenvolvimento do Governo ucraniano", acrescentou.
Na quarta-feira, o Governo britânico anunciou que vai libertar mil milhões de libras (cerca de 1,16 mil milhões de euros) em ajuda militar adicional à Ucrânia para responder à invasão russa, incluindo sistemas de defesa antiaérea e 'drones' (aparelhos aéreos não tripulados).
Estes novos fundos fazem com que a ajuda militar britânica a Kiev suba para 2,3 mil milhões de libras.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para Kiev e a imposição a Moscovo de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.
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