Cientista russo morre dias após ser detido por suspeitas de traição
O cientista foi transferido da Sibéria para a prisão de Lefortovo, em Moscovo, apesar de sofrer de cancro pancreático em estado avançado.
© Reuters
Mundo Rússia
Dmitry Kolker, um cientista russo, morreu dias após ter sido detido na Sibéria por suspeitas de traição. A notícia foi confirmada, este domingo, pelo seu advogado, Alexander Fedulov, à agência de notícias Reuters.
Segundo o advogado, o cientista foi transferido da Sibéria para a prisão de Lefortovo, em Moscovo, apesar de sofrer de cancro pancreático em estado avançado. “Ele morreu ontem. Amanhã apresentaremos uma queixa sobre a sua detenção”, revelou à Reuters.
Na semana passada, a família denunciou a sua detenção revelando que o cientista foi levado de um hospital de Novosibirsk, onde estava a ser alimentado através de uma sonda, e “empacotado” num voo para Moscovo por agentes dos serviços de segurança russos, o FSB. Em causa estavam alegadas colaborações com os serviços secretos da China. No entanto, a família de Kolker defende a sua inocência.
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