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Biden inicia processo para Congresso americano avaliar ampliação da NATO

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, começou hoje o processo para que o Congresso americano avalie a adesão à NATO da Finlândia e da Suécia.

Biden inicia processo para Congresso americano avaliar ampliação da NATO
Notícias ao Minuto

19:45 - 02/07/22 por Lusa

Mundo EUA

Num comunicado, a Casa Branca anunciou que Joe Biden já enviou um relatório sobre a Finlândia e outro sobre a Suécia (em que é analisada a sua integração na NATO) a várias comissões do Congresso americano.

Este será apenas um primeiro passo, não havendo uma data definida para que o Congresso ratifique o protocolo de adesão à NATO que a Finlândia e a Suécia têm previsto assinar em 05 de julho.

A maioria dos democratas e republicanos do Congresso dos Estados Unidos apoia a integração destes dois países escandinavos naquela organização, pelo que se espera que o processo avance sem problemas.

A ratificação final do protocolo pode ocorrer antes das férias de agosto, afirmou o líder dos republicanos no Senado, Mitch McConnell, durante uma visita à capital da Finlândia, Helsínquia, em maio.

Durante a cimeira da NATO, que se realizou em Madrid, os líderes da organização concordaram em convidar a Finlândia e a Suécia a integrarem a aliança, com a assinatura do protocolo em 05 de julho a servir apenas para oficializar o acordo.

Esta integração é motivada pela guerra na Ucrânia, que levou aqueles dois países, com uma tradição de uma postura neutra no campo internacional, a pedirem a integração na NATO.

O processo acabou por se tornar mais complicado, face aos bloqueios criados pela Turquia, que considerou aqueles dois Estados negligentes no tratamento de organizações que Ancara classifica como sendo terroristas.

No entanto, foi possível chegar a um acordo, após cedências dos estados escandinavos.

Essas cedências levantam sérias preocupações sobre a possibilidade de extradição junto da comunidade curda e de opositores do regime turco a residir nesses dois países.

Leia Também: Biden. Os EUA e a NATO vão ficar com a Ucrânia “o tempo que for preciso”

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